quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ministro das Comunicações defende redução de preços em roaming internacional

Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, defendeu nesta terça-feira (26) a redução dos preços cobrados pelas operadoras de telefonia em tarifas de roaming internacional (uso do telefone celular fora do país) e mais transparência neste tipo de serviço. As declarações foram feitas durante o Mobile World Congress, evento de tecnologia móvel realizado em Barcelona.

Bernardo disse que é a favor das determinações da WICT (conferência internacional de telecomunicações, promovida pela ONU) sobre a necessidade de mais transparência nos serviços de roaming.

"Apoiamos os dispositivos [discutidos na conferência internacional] sobre roaming, que propiciam maior transparência, maior qualidade, preços mais competitivos e a questão do roaming inadvertido. Acreditamos que essas medidas podem incentivar o uso do roaming internacional pelos turistas e demais viajantes que transitam entre os países latino-americanos", disse.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Redes sociais são preferência nacional no uso da internet

Um estudo divulgado pelo instituto Net Insight, do Ibope Media, revelou que as redes sociais foram o tipo de site mais acessado pelos internautas brasileiros em janeiro deste ano. Ao todo, passamos cerca de 10 horas e 26 minutos conectados a serviços desse tipo, um aumento de utilização na faixa dos 13% em relação ao registrado no ano passado.





Sites de vídeos ou filmes online também mostraram crescimento, ficando em segundo lugar na preferência nacional. Os brasileiros passaram 14,8% a mais de tempo nesse tipo de serviço, ficando conectados, em média, por 1 hora e 52 minutos.

Números globais

De acordo com a pesquisa, existem hoje 72,4 milhões de brasileiros com acesso à internet, sendo que 53,5 milhões deles são considerados ativos, ou seja, utilizam a rede regularmente. O pico de acessos ocorre às 17h, com 73% dos usuários conectados. A faixa mais conectada vai dos 25 aos 49 anos, representando 52,7% do total.

O marketing aplicado à modernização das igrejas

A atração de fiéis é uma consequência e não o objetivo da ação missionária na opinião de Francisco Borba Ribeiro Neto, coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Mesmo que considerado efeito e não causa, o crescimento do número de fiéis é resultado do trabalho de comunicação das igrejas, congregações, doutrinas e comunidades religiosas.



O marketing desenvolvido em cada uma dessas instituições pode ser considerado o que o - ainda - papa Bento XVI apontou como demandas da sociedade. Em resposta a elas, a orientação do pontífice foi que a Igreja se mantivesse fiel à sua natureza, ou seja, na contramão do desejo social. “O que pode não significar, num primeiro momento, aquilo que mais agrada as pessoas, o que mais elas querem ouvir”, reforça Borba.

Ainda que a posição oficial da Igreja não ofereça aos fieis aquilo que, ao menos num primeiro momento, eles querem a atração se dá por identificação. Segundo Borba, quando o líder relata suas experiências religiosas, estabelece conexão com o ouvinte. “Isso é uma estratégia de mercado? Você pode até dizer que sim, que se encaixa nas características, mas não é pensado assim”, declara.

Marketing
Mas Danilo Amaral, consultor de Marketing, diz que o marketing está posicionado em todos os setores da sociedade e a Igreja não é diferente. 

“Podemos identificar várias características do marketing nas igrejas“, afirma.
Amaral explica usando metáforas do cenário musical: “os jovens de hoje querem música popular, então você não vai ter muitos discos de música gregoriana”. A adequação da oferta à demanda é fundamento do marketing encontrado nas religiões segundo o consultor.

Os meios de comunicação também são ferramentas de marketing para as igrejas segundo o consultor, que destaca a necessidade de conhecer o público-alvo para a adequação do discurso. “Desde os anos 1960 que programas de TV e, hoje, as mídias sócias, são utilizadas para pregações”.

Amaral destaca o papel do papa João Paulo II para a chegada das missas católicas aos meios de comunicação. “O papa João Paulo II foi quem impulsionou, já tardiamente, a transmissão de missas. Hoje existem vários canais católicos que se utilizam de toda essa linguagem”.

Frases

Isso é uma estratégia de mercado?
Você pode até dizer que sim, que se encaixa nas características, mas não é pensado assim” 

Francisco Borba Ribeiro Neto, Coordenador do núcleo Cultura e Fé da PUC

Podemos identificar várias características do marketing nas igrejas”
“Desde os anos 1960 que programas de TV e, hoje, as mídias sociais, são utilizadas para pregações”

Danilo Amaral, consultor de marketing

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Publicidade ambulante: japonesas alugam pernas para anúncios

Conseguir captar a atenção dos consumidores é uma das estratégias na hora de escolher um bom local para anunciar um produto. Mas, no Japão, os outdoors estão perdendo espaço para locais ainda mais atraentes: as pernas das mulheres. A nova onda publicitária consiste em alugar o espaço à mostra entre a meia 3/4 e a minissaia ou short.


A agência de marketing Absolute Territory PR começou com a ideia de usar a publicidade-adesiva na perna de mulheres durante oito horas por dia ou mais, por um certo período. A mulher tem um dia normal, mas deve se certificar que a campanha está exposta, tirar fotos e postá-las em redes sociais para comprovar seu trabalho. As regras determinam que as candidatas devem ter 18 anos ou mais e ter mais de 20 pessoas em qualquer rede social.
O resultado é positivo: desde novembro de 2012, mais de 1.300 japonesas já registraram suas pernas para participar de campanhas.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Vendas online: atendimento de qualidade aumenta conversão

Converter visitas em compras continua sendo o maior desafio de marcas que possuem canais de venda online. As empresas buscam desenvolver um atendimento multiplataforma e eficaz a qualquer hora do dia com o objetivo de não perder nenhuma venda. Para alavancar os números devem ser levadas em conta também a navegabilidade nos ambientes virtuais, a precisão e rapidez no esclarecimento de dúvidas e na resposta a reclamações.

Quando um internauta navega em busca de um serviço ou produto está prestes a fornecer informações sigilosas como sobre sua residência, documentos e dados bancários. A ausência de endereços e contato físico torna o consumidor mais desconfiado. Carente de detalhes, prazos e mecanismos de segurança, ele não tem a mesma confiança que sentiria diante de um funcionário em uma loja física. Um atendimento que cumpra estes pré-requisitos é determinante para a formalização de negócios. O que em longo prazo gera boas memórias e fideliza o cliente, fazendo com que ele retorne no futuro para novas compras.

Para tornar o relacionamento humanizado e a experiência com a marca mais completa possível, as empresas adotam multicanais, abrindo frentes de atendimento cada vez mais especializadas. Alguns dos recursos usados são vídeo conferência, chat, auto-atendimento e mensagens instantâneas. “De acordo com pesquisa recente da Neo Assist, 89% das empresas não conseguem responder de imediato o consumidor com relação a conteúdo de e-mails enviados anteriormente. Com uma plataforma unificada de atendimento, se uma pessoa tiver uma dúvida ou reclamação e acessar a empresa por qualquer canal, o operador terá em sua tela o histórico do cliente. Além de agilizar o atendimento, isso evita o transtorno de repetir a mesma história a cada novo atendente”, diz Albert Deweik diretor de vendas da NeoAssist em entrevista ao Mundo do Marketing.

Novas plataformas de atendimento
As centrais de atendimento e call-centers passam por uma transformação em seu formato: o modelo de telefonia nas nuvens ganha espaço, descentralizando o ambiente de trabalho e minimizando os custos. Os operadores trabalham de casa, conectados a um computador com acesso à internet e podem realizar o atendimento dos clientes em tempo real. O valor do investimento em plataformas varia de acordo com a estrutura pretendida pela empresa. Com mensalidades a partir de R$1.000,00, o empresário dispõe de plataformas integradas.

Diferente das lojas físicas, que têm horários restritos de funcionamento, os canais virtuais funcionam 24 horas, independente do dia do ano. O atendimento também precisa acompanhar o cliente no momento em que sua intenção de compra surgir. “Se uma pessoa tenta fechar um negócio de madrugada e tiver uma dúvida, precisa de resposta. Um mecanismo eficiente que esclareça imediatamente o consumidor contribui potencialmente para a compra. Uma forma de oferecer respostas 24 horas e poupar recursos é o atendimento automatizado, onde o cliente preenche um campo no site com sua pergunta que é instantaneamente respondida sem intervenção humana”, aponta Albert Deweik.

A facilidade da internet de viabilizar transações fora dos horários comerciais atende a necessidade de quem chega cada vez mais tarde em casa. As construtoras se adequaram a esta tendência e ampliaram o seu horário de atendimento online, diversificando seus meios de contato com o público. “O imóvel é o bem mais caro que o consumidor vai adquirir na vida. Ele precisa sentir confiança. Ampliamos o horário do chat até a meia noite e criamos alternativas de contato telefônico: se o interessado não quiser ligar, nós ligamos. Tudo pode ser feito de forma remota: vídeo conferência com o corretor, que reproduz uma visita ao apartamento decorado, exposição de plantas, vídeos e até simulação de alterações na construção. Hoje cerca de 10% de todas as vendas da construtora são realizadas inteiramente à distância”, analisa Denilson Novelli, gerente de e-business da Tecnisa.

Atendimento: chave para a confiança na primeira compra
As vendas realizadas na internet no país cresceram 29% no ano passado: 43 milhões de brasileiros realizaram alguma compra de forma virtual. Isso representa uma movimentação de R$ 24,12 bilhões no e-commerce, de acordo com dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Mesmo com o crescimento desta modalidade, mais de 150 milhões de pessoas ainda não realizaram nenhuma transação na rede. O bom atendimento é percebido com um conjunto de fatores que vai desde o primeiro contato com o site até a entrega e alia o acesso rápido, sites com boa navegabilidade, além de flexibilização nas formas de pagamento que são fundamentais para conquistar essa camada da sociedade.

A aproximação da empresa com a realidade do cliente inclusive na linguagem é fundamental para ganhar sua confiança e tornar o seu ingresso no consumo on-line fácil e agradável. “O setor da aviação com seus termos em inglês geralmente traz complicação para quem viaja pela primeira vez. A solução é traduzir estes termos para a realidade do consumidor que está acostumado a viajar de ônibus. Invés de check in, falamos balcão de atendimento; no lugar de e-tiket, utilizamos passagem. Informamos todos os procedimentos que ele precisa fazer, sem gerar dúvidas”, diz Bob Rossato, Sócio Fundador do Viajanet.

Para conquistar de vez a confiança do internauta, a agência de viagens online investe em forma hibridas de fechar negócio. “Se o cliente não se sentir seguro para informar dados bancários pela internet, pode terminar a conexão e telefonar para a nossa central de atendimento. O passageiro busca se sentir confortável no momento de tomar uma decisão complexa e planejada como uma viagem. Não é algo impulsivo como entrar em um site e comprar um sapato. A decisão envolve a família, trabalho e economia”, analisa o Sócio da Viajanet.

Conhecimento das lojas físicas é importante no online
As lojas que têm presença física anterior ao seu ingresso no ambiente virtual trazem consigo a habilidade para atender o cliente pessoalmente.  Com o dia a dia do varejo, elas passam a conhecer as necessidades, desejos e senso de urgência do consumidor. Esse conhecimento é adaptado aos modelos de interação online. As marcas que dispensam a estrutura física e se estabelecem desde o começo na internet, por outro lado, além de se adaptar as particularidades do meio, precisam conhecer seu cliente sem um contato prévio e aprender a compreender suas necessidades que vão além da web.

A Guiliana Flores tem 23 anos de atuação no varejo e está na internet há 13. Em 2000, o site recém inaugurado era uma extensão do catálogo de arranjos para facilitar a escolha dos produtos antes do cliente formalizar o pedido na loja do bairro São Caetano, em São Paulo. Sem saber da proporção que a internet ganharia, Clóvis Souza, o CEO da empresa, não tinha aspiração de realizar vendas pela homepage. “Atualmente, as lojas Guiliana Flores e o site têm funcionamentos muito particulares, como se fossem negócios distintos. Mas o fato de entrarmos na web com 10 anos de bagagem de loja física nos deu conhecimento de trato com o cliente. Quem compra flores é para presentear em uma data importante. Temos que compreender a necessidade da entrega no prazo, caso contrário, aquele momento especial  terá passado. Esse é um compromisso que vem da loja”, diz Juliano Souza, Gerente de Marketing da Guiliana Flores, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Em 2012, o e-commerce foi responsável por 92% do faturamento da empresa. Com uma loja virtual bem diferente do site inicial, a Guiliana Flores conta com suporte de atendimento e plataformas que auxiliam no acompanhamento dos pedidos, previsão de chegada, além de disponibilizar o serviço de SMS para confirmação da entrega. A floricultura que atende 1.800 cidades, investe em tecnologia para que seu cliente fique satisfeito desde o primeiro clique, passando por uma boa experiência com o atendimento que o conduz a compra.

Como estratégia de marketing, Paris Saint-Germain anuncia mudança de escudo

Seguindo sua estratégia de ser uma marca global no futebol, o Paris Saint-Germain oficializou nesta sexta-feira a mudança de seu escudo. Possibilidade aventada em janeiro, a mudança dará mais destaque a palavra Paris, que se isola no topo do símbolo.

Em comunicado oficial, o clube justificou que a ideia é “aproveitar o grande trunfo da marca: Paris”. A azul predominante também muda e agora passa a ser mais claro. Os demais elementos da composição do símbolo – a Torre Eiffel e a flor de lis – seguem presentes. 

No início do ano, o jornal ‘Le Parisien’ havia adiantado a possível mudança estudada pelo PSG. Na ocasião, a publicação noticiara que a grande mudança no símbolo seria a cor - o atual azul é o mesmo presente na bandeira francesa -, o que causou revolta nos torcedores.

A mudança será vista no uniforme do Paris Saint-Germain a partir da próxima temporada.
Montagem ESPN
À direita, o novo escudo do Paris Saint-Germain; veja o que muda no símbolo do clube
À direita, o novo escudo do Paris Saint-Germain; veja o que muda no símbolo do clube
Veja o comunicado oficial do Paris Saint-Germain:

“O novo escudo, que será lançado oficialmente no início da próxima temporada, expressa a posição do clube em torno do legado de excelência imposto pela referência a Paris e aos seus valores universais: ética e estética.

O Paris Saint-Germain decidiu aproveitar o grande trunfo da marca: Paris. O nome Paris ficará evidenciado, com a Torre Eiffel no centro do símbolo. Na base, o nome de Saint-Germain estará associado à flor de lis.

A tipografia foi inspirada em marcas parisienses, as cores ficaram mais brilhantes e ganharam mais destaque. Mais imediato, o escudo dará a nossa marca ressoar nas mentes dos fãs de futebol em todo o mundo.”

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Marketing: marca holandesa inova e promove aluguel de calças jeans


A marca holandesa Mud Jeans resolveu apostar em uma proposta e estratégia bem diferente para atrair consumidores. Esqueça a ideia de comprar a roupa na loja, lá os consumidores alugam a calça.

O processo funciona da seguinte forma na Mud. Em vez de comprar uma calça, você paga uma taxa mensal para alugar uma. É possível trocar o modelo nas lojas, fazer pequenas reparações caso o jeans descosture e, no fim do período de uso (um ano), a peça vai para a reciclagem.
Esse sistema permite aumentar a quantidade de material reaproveitado na confecção de jeans em até 50% - cortando os custos da produção, da venda e poupando impactos ambientais.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Geração digital provocará impacto positivo no mundo, diz Tapscott

Por Vinícius Félix

Don Tapscott é pianista. Toca desde os cinco anos e começou a se esforçar de verdade aos 13, quando queria escrever canções de amor para a namorada. Mas Tapscott não fez fama virando um mestre do jazz com seu órgão Hammond B3. Preferiu fazer seu nome discutindo os impactos da tecnologia e da inovação na economia e na sociedade.

Muitas vezes definido como cyber-guru, Tapscott foi considerado - com certo exagero - pela revista Washington Technology (especializada no setor de contratos com governos) como a pessoa mais influente sobre mídia desde Marshall McLuhan. "Não uso esse termo, mas me considero uma autoridade na área, faço consultorias para governos e empresários no mundo todo", disse Tapscott durante entrevista. Ele esteve no Brasil há duas semanas para participar da Campus Party, em São Paulo.


Já são 30 anos de carreira na área, cerca de 400 palestras nos últimos cinco anos e 15 livros publicados. Seu maior sucesso é o best-seller de 2007 Wikinomics - Como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio, traduzido para 20 línguas. Escrito por Tapscott e Anthony D. Williams, o livro foi responsável por popularizar o conceito de como a colaboração em massa pode reinventar a forma como as empresas se comunicam, criam valores e competem em novo mercado global disseminado - citando os exemplos do Myspace, do Linux, do Projeto do Genoma Humano e do conceito da Wikipedia.
Em 2010, a tese ganhou uma sequência no livro Macrowikinomics, que mostra a falência do modelo econômico tradicional, que tornou obsoletos alguns setores. A proposta de Tapscott e Williams? Reiniciar tudo.

"A extensão da colaboração aumenta a cada dia. A reviravolta na música e no setor de mídia será repetida em muitas outras indústrias", disse ele à reportagem. "Uma reviravolta é iminente no ensino superior, por exemplo. A abertura de cursos online tem se espalhado em todas as instituições de ensino superior nos Estados Unidos." O livro foi definido por Eric Schmidt, presidente do conselho do Google, como um caminho para todos no futuro.

Como em toda sua obra, o livro revela um Tapscott otimista quanto ao futuro - algo que ele carrega desde jovem. "Eu era idealista, queria ser agente da mudança. Estava envolvido em várias causas sociais, como a luta contra a guerra do Vietnã, o racismo e o sexismo", diz. Tapscott acreditava que as mudanças seriam rápidas, o que não aconteceu, mas ele compreende que algumas coisas mudam lentamente. E está na mão dos jovens, outro público alvo de seus estudos, resolver isso.

Para definir a geração nascida entre 1977 e 1997, Tapscott criou o termo "net generation" (geração em rede) em 2000, no seu livro Geração Digital, que teve continuidade em 2008 com o livro A Hora da Geração Digital. "São as pessoas que cresceram ‘banhadas em bits’ e têm o cérebro diferente", afirma. Para ele o ponto chave para isso está no período entre os 8 e 18 anos. É o momento, explica, em que o cérebro humano é construído como a fiação e conexões sinápticas do cérebro.

"Minha geração passou 24 horas por semana olhando para uma televisão. Hoje jovens gastam uma quantidade de tempo equivalente com as tecnologias digitais, mas como usuários, organizadores, atores, colaboradores", diz.
Tapscott explica que os games desenvolvem o pensamento estratégico e trazem determinação, enquanto as redes sociais servem para a colaboração. "Para os adolescentes de hoje, fazer o dever de casa é um evento social que conta com a colaboração de SMS e do Facebook, enquanto o iPod toca ao fundo."
Quando essa geração chegar ao poder, Tapscott prevê um mundo melhor. "O principal interesse da geração conectada não é a tecnologia, mas o que pode ser feito com ela", diz. "Eles são inteligentes, têm grandes valores, sabem como usar ferramentas de colaboração e estão preparados para lidar com muitos dos grandes desafios e problemas que a minha geração está deixando como herança".

Abertura radical. Seu otimismo chega a outros campos. Usando o tino de músico, ele acredita que local de trabalho dessa geração será como um conjunto de jazz, "com os músicos improvisando criativamente em torno de uma melodia e um ritmo", ao contrário do local de trabalho do passado, que lembra mais "um exército marchando em sincronia militar".
Já na política, Tapscott vê que o resultado será um mundo menos partidário e mais preocupado com o consenso.
Em seu novo livro lançado em janeiro, Radical Openness (sem edição brasileira), também escrito com Williams e baseado em uma palestra no TED, essa visão do mundo ganha mais elementos.
Tapscott reafirma a importância da transparência das empresas e a força da geração digital para um mundo capaz de resolver seus grandes problemas. Os movimentos de liberdade de informação, como Wikileaks, vão mudar a maneira que os negócios e a política são feitos.

O livro trata de quatro princípios: colaboração, transparência, compartilhamento e o poder disseminado. Tapscott conta histórias como a de um empresário que não conseguia encontrar ouro em sua mina. Anos de trabalho e dinheiro gastos com geólogos terminaram quando ele resolveu expor seu problema na rede e criou um concurso para premiar o projeto.

Uma empresa de computação gráfica encontrou o minério e levou US$ 500 mil - o empresário levantou US$ 3,4 bilhões em ouro.

O futuro não é a era da informação, mas da inteligência em rede, defendeu o autor durante sua palestra na Campus Party. Tapscott elogiou o evento e fez uma cobrança: "a Campus Party não é apenas o que você pensa. É um ambiente que servirá de modelo para como problemas do futuro são resolvidos no futuro".
O escritor não apenas defende a ideia, mas vive dessa maneira - é presença constante no Twitter, mantém seu site atualizado com os textos que escreve para jornais, tem um aplicativo para iPad e compartilha as canções do pai, que foi compositor e músico. Praticamente um integrante da geração conectada - porém com 66 anos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Inpi nega à Apple registro da marca iPhone no Brasil


A batalha entre a Apple e a Gradiente pelo uso da marca iPhone ganhou nesta quarta-feira um novo capítulo. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) negou o registro por parte da Apple de quatro marcas de aparelhos no Brasil, todas relacionadas à iPhone, segundo informações da assessoria de imprensa do órgão.


A decisão, porém, não proíbe a Apple de seguir a venda de seu aparelho de telefone no Brasil. "O Inpi não tem esse poder. Apenas o Poder Judiciário pode fazer isso", afirmou um porta-voz do instituto.
Depois de tomar conhecimento da decisão. a Apple também ingressou no Inpi solicitando a caducidade do registro feito pela Gradiente, sob o argumento de que a empresa brasileira não teria comercializado o produto no período de cinco anos a partir da concessão da marca, em janeiro de 2008. Assim, a Gradiente terá de provar que utilizou a marca iPhone comercialmente nos últimos cinco anos. A companhia brasileira tem sessenta dias a partir desta quarta-feira para responder ao orgão. O processo, contudo, só será finalizado após o Inpi analisar as provas apresentadas pela Gradiente. O órgão não tem um prazo específico para divulgar sua decisão.

A Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), que arrenda a marca Gradiente, lançou em dezembro do ano passado um aparelho com a marca "iphone", com sistema operacional Android, do Google.

A escolha do nome "iphone", segundo a empresa brasileira, é anterior à invenção do smartphone homônimo da Apple. A IGB, dona da Gradiente, fez em 2000 o pedido de registro da marca ao INPI, que o concedeu apenas em 2008.

(Com Estadão Conteúdo)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Publicidade móvel deve faturar US$ 11,4 bi em 2013

A receita com a publicidade em dispositivos móveis deve chegar a US$ 11,4 bilhões em 2013, aponta um estudo conduzido pelo instituto de análise Gartner. O total é 18,75% maior que os US$ 9,6 bilhões contabilizados no ano passado.

A previsão é de crescimento também para os próximos anos, com a receita mundial aumentando para US$ 13,5 bilhões em 2014 e US$ 24,5 bilhões em 2016, o que criará, ao longo desse período, novas oportunidades para desenvolvedores de aplicativos, redes de anúncios e empresas especializadas em publicidade para essas plataformas.

“O mercado de publicidade móvel decolou antes mesmo do esperado devido ao aumento do uso de smartphones e tablets, assim como a fusão do comportamento dos consumidores de computadores e plataformas móveis”, afirma Stephanie Baghdassarian, diretora de pesquisa do Gartner.
A região que compreende a Ásia e os países do Pacífico é a que mais vai gerar receita na categoria, com US$ 4,86 bilhões neste ano. Em segundo lugar vem a América do Norte, com US$ 3,82 bilhões, seguida da Europa Ocidental, com US$ 1,94 bilhões. As demais regiões, juntas, devem gerar US$ 788 milhões.

Segundo o relatório, a publicidade online deve crescer na América Latina, na Europa Oriental, no Oriente Médio e na África à medida que os dispositivos móveis se popularizarem nas economias emergentes. Esse crescimento deve ser liderado pelos grandes mercados, como Brasil, México e Rússia.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

6 mitos sobre marketing em pequenas empresas

As pequenas empresas de sucesso sabem a importância de levar a marca até os clientes para o negócio dar certo. Como em um ciclo, se ninguém conhece sua empresa, as vendas não aumentam e o projeto não se sustenta. “Muitas vezes o pequeno empresário acha que marketing é uma ação especifica, desvinculada do restante da empresa”, diz Eduardo Andrade, professor e coordenador dos cursos de CBA Marketing do Ibmec/MG.

Mesmo sem uma equipe para isso, os empreendedores precisam investir tempo e dinheiro na área. “A primeira coisa que tem que fazer é entender se sua proposta de valor está certa para o mercado”, ensina Timothy Altaffer, professor de marketing do Insper. Com a ajuda dos professores, EXAME.com selecionou seis expressões que podem indicar que suas ideias sobre marketing estão erradas e a imagem da empresa, prejudicada.

1. Copiar a concorrência sempre funciona
Se você é daqueles que acha que copiar a estratégia da concorrência é uma ação esperta, talvez seja hora de rever os conceitos. “A gente percebe um efeito manada. Se algum concorrente, na percepção do pequeno empresário, tem sucesso com uma campanha, na sequência, repete-se a fórmula querendo o mesmo resultado”, afirma Andrade.

Segundo ele, o resultado pode até ser parecido, mas a fórmula será desgastada com o tempo. “O que deixa de ser novidade o consumidor descarta e, se não há preocupação de se distinguir, você só faz parte da paisagem”, explica. Assim, a campanha deixa de ser uma ação positiva e passa a ser um custo, já que não trará retorno.

2. Planejamento é perda de tempo
Muitos empresários que não têm uma equipe de marketing caem na armadilha de fazer tudo sem planejamento. “Precisa entender bem o que o mercado demanda, o que a concorrência está fazendo, qual preço o cliente está disposto a pagar, como o produto vai chegar ao mercado e para quais canais o seu público está olhando”, ensina Altaffer.

3. Minha experiência prática basta
Quando o empreendedor está muito ligado ao negócio, acaba deixando sua visão distorcer a realidade. “A grande jogada é ter capacidade de transformar a teoria em prática. Só a prática te leva até onde você já experimentou, e então há uma dificuldade de saber o que mais existe. O erro é acreditar que o conhecimento prático se sobrepõe a tudo que existe”, diz Andrade.
A troca de informações ajuda a evitar esta miopia. “Associações de classe são instrumentos interessantes para trocas de experiência muitas vezes poucos utilizados”, afirma o professor do Ibmec/MG.

4. O dono sempre sabe o que o mercado quer
Junto com a ideia de que a visão prática sobrepõe a teórica, está a ideia errada de que o empresário sabe, por si só, o que o seu mercado quer. “O pior erro é ter uma visão de dentro para fora. Não estar ciente do que o mercado quer e pensar que a tua oferta é a melhor possível levam para uma miopia do mercado”, diz Altaffer.
Segundo ele, muitas vezes, o produto é ideal na cabeça do empreendedor, levando em conta seu modelo mental. “Mas pode estar totalmente incoerente com o que consumidor e o mercado estão querendo. Isso é um erro comum em novos empreendedores”, explica.

5. Marketing e vendas são a mesma coisa
Segundo os professores, é comum que os empresários sem muito preparo confundam marketing e vendas. “É um mito acreditar que marketing é o mesmo que vendas. Há diversas ferramentas de prática de gestão de marketing que se diferenciam de vendas”, afirma Andrade.
Ao falar em vendas, o professor sugere pensar em metas, objetivos, planos e modelos de coordenação de vendas. “Quando o assunto é marketing pode ter abrangência maior, como monitorar concorrência, networking e promoção”, explica.

6. Divulgar a empresa é um custo
Outro erro básico, na visão dos professores, é colocar marketing como custo e não como investimento. “Marketing tem muito mais do que campanhas. Tem relação com a parte financeira, de RH e estratégica. A primeira coisa que passa na cabeça é acreditar que marketing é mais custo do que investimento. Para distinguir a diferença tem que medir o retorno da ação sobre o investimento”, diz Andrade.

Fonte: Exame

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O Poder da Imagem, o Poder da Propaganda

Quanto vale uma marca? Quanto vale uma imagem?. Essas são perguntas que todo empresário deve fazer. Uma coisa parece ser certa a imagem e a propaganda vende o produto. De que adianta ter o melhor produto do mercado se o consumidor desconhece a marca, a existência da empresa?

Ter um produto de qualidade é um passo importante para ter um diferencial competitivo, mas depende brutalmente da propagação de sua imagem. A propaganda é essencial na divulgação dos serviços e produtos. Quando falo propaganda, falo tanto da propaganda produzida pela empresa para o seu público de forma comercial como também do próprio público sobre o produto com o famoso boca a boca.

Isso fica evidente ao observar uma empresa X que oferece o melhor produto do mercado com o preço mais em conta e vê seus potenciais clientes comprarem mais caro em empresas com produto igual ou inferior e que apresentam o preço mais elevado. Muitas vezes isso é fruto de uma má divulgação da empresa. Cabe ao administrador direcionar esforços para ganhar espaço na mente de seus potenciais clientes e ganhar mercado.

É por isso que a empresa tem que se mostrar. Ela precisa ser conhecida pelo consumidor final para obter êxito. Observando isso, o marketing tem um papel fundamental para consolidação da imagem da empresa o que, consequentemente, a leva a alcançar melhores resultados.

Pense em um refrigerante 2 litros, 1 litro e até mesmo 290 ml. Em qual refrigerante você pensou? Boa parte que ler isso, talvez até mesmo você, vai pensar logo na Coca-Cola. Eu já vi muita gente chamar refrigerante de Coca-Cola, principalmente crianças. É isso que tem que acontecer com sua empresa. Quando o cliente pensar no produto que a empresa comercializa, ele deve lembrar-se da sua empresa.

A grande jogada de marketing da Samsung

Mais de 100 milhões de pessoas passaram a noite de domingo dia 3 de fevereiro em frente à TV nos Estados Unidos. O que atraiu tanta audiência, uma das quatro maiores da história da TV americana, foi o jogo entre Baltimore Ravens e San Francisco 49ers, que disputavam a final do campeonato nacional de futebol americano, o Super Bowl. Como acontece todos os anos, comerciais de TV milionários feitos espe­cialmente para a ocasião viraram uma atração à parte.


Em 2013, cada segundo de espaço na programação custou 125 000 dólares, de longe o valor mais alto da televisão mundial. Neste ano, um dos comerciais que mais chamaram a atenção foi o da coreana Samsung. A empresa investiu 15 milhões de dólares em um filme que durou 2 minutos, o mais longo deste ano. “Sem entrar no mérito do conteúdo, quando uma empresa usa 2 minutos de comercial no Super Bowl, ela mostra, já de saída, que pode fazer frente a qualquer companhia”, diz John Quelch, professor de marketing da Universidade Harvard.

A grande jogada da empresa não foi um lance isolado. É o resultado de uma estratégia agressiva de marketing que a Samsung vem adotando nos últimos anos, depois de décadas de uma postura mais tímida. Seus gastos com anúncios publicitários em 2012 totalizaram 4 bilhões de dólares, disparado o maior entre as grandes empresas de tecnologia.

A Samsung também tem investido em estandes gigantescos nas grandes feiras de tecnologia, como a Consumer Electronics Show, em Las Vegas, e a Mobile World Congress, em Barcelona. Estima-se que a verba global com market­ing e promoções chegue próximo a 12 bilhões de dólares. O número supera o investimento que a Samsung faz em pesquisa e desenvolvimento — cerca de 9 bilhões de dólares anuais.
Além de reforçar sua imagem em robustas campanhas na mídia impressa e na TV, a Samsung tem se destacado nos “anúncios virais” — propagandas criadas para a internet que, se bem executadas, passam a ser compartilhadas freneticamente por usuários de redes sociais. O mote da coreana é alfinetar os produtos de sua principal concorrente, a Apple. Curiosamente, essa é a mesma estratégia que a Apple adotou na década de 90 para fazer frente à Microsoft, sua rival histórica.

Um vídeo feito pela Samsung em 2011 ridicularizava os fãs da Apple, que passavam dias na fila para comprar um iPhone. Em setembro do ano passado, a Samsung voltou à carga. Escolheu o dia do início das vendas do iPhone 5 para lançar um vídeo com ironias sobre o aparelho. O objetivo era dizer que as grandes novidades do smartphone da Apple já estavam presentes na linha Galaxy, da Samsung. O anúncio foi assistido mais de 120 milhões de vezes no YouTube e tornou-se a quarta propaganda online com maior audiência em 2012.

“A empresa passou a usar um toque de humor, mais criativo nas propagandas”, diz o diretor do curso de pós-graduação em marketing da ESPM, Edson Crescitelli. “Isso mostra que os coreanos se sentem no mesmo páreo de sua maior concorrente.” Não por coincidência, a Samsung tornou-se em 2012 a empresa de tecnologia com o maior faturamento do mundo (a Apple continua sendo a maior em valor de mercado). De quebra, ainda roubou do iPhone a liderança do mercado. O sucesso da estratégia foi tão grande que o assédio a seus executivos aumentou. O Google é uma das empresas que conseguiram atrair profissionais da área de marketing da fabricante de eletrônicos.
Os rankings globais de marcas mais valiosas mostram que a Samsung, apesar das recentes conquistas, ainda tem muito chão pela frente. Na lista organizada pela consultoria americana Interbrands,­ os coreanos aparecem em nono lugar em termos de valor de marca, sete posições atrás da Apple, que só perde para a Coca-Cola. Mesmo com todo o investimento em tecnologia, a Samsung sofre com a fama de copiadora. É comum ouvir que seus produtos são avançados, mas não inovadores. A Sony inventou o walkman. A Apple transformou o segmento de smartphones com o iPhone e criou o mercado de tablets. Qual é a invenção revolucionária da Samsung? Há também uma desvantagem na liderança. A Apple conta com o trunfo de ter sua imagem atrelada à de Steve Jobs, morto em 2011.

À frente da Sam­sung está o nada carismático Lee Kun-hee, um senhor de mais de 70 anos famoso por ter sido condenado na Coreia pelo crime de evasão fiscal. O fato de ter escapado da prisão graças a um perdão presidencial não ajudou a melhorar sua imagem. Ou seja, falta muito para a Sam­sung passar a Apple no imaginário do consumidor. Mas é bom não subestimar a vontade dos coreanos de derrubar a Apple do pedestal. Ao contrário do Super Bowl, essa partida está apenas no começo.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Boas práticas são responsáveis pelo sucesso das campanhas de e-mail marketing

Email Marketing - Boas Maneiras
Email Marketing Boas Maneiras






Em tempos de Oscar e grandes estreias, começo a pensar no quanto a boa propaganda pode influenciar um negócio. Mesmo no cinema, vem destaca-se como favorito um filme de baixo orçamento, com grandes estrelas, chamado “O Lado Bom da Vida”. Se você ainda não assistiu, as apostas populares, em blogs, enquetes e redes sociais, torcem pelo filme sair vencedor nas categorias de elenco e roteiro original. A história tem pitadas tragicômicas,e a propaganda, por incrível que pareça, teve o tão famoso boca-a-boca como um grande aliado, assim como aconteceu com Pequena Miss Sunshine e Juno em anos anteriores. 

Este não é um fenômeno tão inusitado assim. Ao promovermos um conteúdo, temos que ter em mente o público que queremos atingir. Se a propaganda não corresponder à realidade de quem a recebe, as repercussões negativas irão prejudicar a sua imagem.Porém, assim como no cinema, no e-mail marketing, além da propaganda, o sucesso depende muito do conteúdo e da relevância da mensagem. Muito já foi feito no passado para que se apresentem mesmices. É preciso inovar para se destacar, sempre!

Uma campanha exitosa chamará a atenção se estiver inserida em um contexto de relacionamento relevante e se for trabalhada adequadamente. Assim como em “O Lado Bom da Vida”, ao respeitarmos as características e utilizarmos o e-mail marketing para as finalidades para as quais ele foi desenvolvido, em conformidade com as boas práticas, nos tornaremos unanimidades. Simplesmente não haverá equivalentes no mercado.

Não sou só eu que digo isto. O e-mail marketing foi protagonista no último E-mail Evolution Conference, realizado em Miami. Mais de 75% dos participantes apontaram a ferramenta de envio como a melhor forma de uma empresa entrar em contato com o público, mesmo diante da concorrência acirrada das mídias sociais.

O “lado bom” da reputação

Uma reputação impecável será conquistada com o tempo e a confiança dos provedores dependerá de planejamento, subdividido em estratégias passo a passo, em grande parte porque os provedores estão estreitando cada vez mais os filtros de spam para impedir que mensagens irrelevantes alcancem a caixa de entrada de seus usuários.

Da mesma maneira, o público dos cinemas também já não se deixa impressionar somente pelo que a mídia decide promover. As redes sociais e os blogs revelam verdadeiros especialistas na sétima arte – ou seja, não há possibilidade de fazer as pessoas acreditarem em algo que elas assistem e não gostam, tentando dissuadi-las. Elas interagem em sites, no Facebook e em tantos canais abertos para reportar o que as agrada ou desagrada.

Estas pessoas não aceitarão positivamente suas campanhas ao se sentirem incomodadas. Se o conteúdo for ofensivo ou o usuário não tiver solicitado a inclusão de seu e-mail na base de contatos, prepare-se: os filtros de reputação, sofisticados o bastante para bloquear e-mails com base em feedback, engajamento e uma variedade de outras métricas advindas do usuário, irão agir!

Por isso, vale a pena o esforço de atuar dentro das regras de boas práticas do e-mail marketing e garantir que suas mensagens cheguem ao usuário sempre na caixa de entrada. Vá além do domínio das boas práticas, focando na criação de valor para o usuário por meio da divulgação de conteúdo relevante.
O engajamento do seu público-alvo será proporcional ao seu esforço em entregar o melhor.

Fonte: Administradores

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Convergência digital: como melhorar o acesso à internet dos aparelhos móveis

Por Dane Avanzi
 
A UIT - União Internacional de Telecomunicações - agência da ONU dedicada ao desenvolvimento das telecomunicações em âmbito mundial, apontou que o Brasil ocupa o sexagésimo lugar no índice de desenvolvimento do uso da internet. Os dados desse estudo foram mensurados entre 2010 e 2011 e levaram em consideração o acesso ao serviço de internet tanto em dispositivos móveis como em dispositivos fixos.
 
Embora o uso das tecnologias esteja bastante facilitado, seja pelas opções de parcelamento ou pelo aumento do nível de renda da população economicamente ativa, o número de acessos ainda pode crescer muito, especialmente nas ocasiões dos eventos esportivos que se aproximam.
 
Visando a melhoria da qualidade do serviço de telefonia móvel, novas arquiteturas de rede integrando redes LAN (local area network) com as redes de LTE (Long Term Evolution), chamadas simplesmente de 4G, assinalam que a convergência tecnológica para o protocolo TCP/IP (conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede) é irreversível.
 
Nessa nova arquitetura de rede as estações radio-base da nova geração (que são os equipamentos de retransmissão de sinal) serão híbridas, o que significa que operarão com as duas tecnologias quando implantadas em local de alta densidade de pessoas e poderão garantir o acesso à internet e garantir que a telefonia móvel tenha cada vez mais qualidade, uma vez que a velocidade do 4G estará dimensionada à quantidade de hotspots (antenas que captam o sinal do aparelho celular dos assinantes, permitindo seu acesso à rede).
 
Para que tudo isso se torne realidade e o consumidor perceba a diferença de qualidade durante os grandes eventos que o país receberá, é preciso percorrer um longo caminho. Os equipamentos devem ser homologados pela Anatel e liberados para instalação em locais estratégicos.
 
A construção e instalação de torres tornou-se um assunto espinhoso para as operadoras que estão obrigadas a obedecer a normas de saúde e meio ambiente, que são mais rigorosas em ambientes urbanos. Obras de lançamento de cabos de fibra ótica conectando essas torres ao backbone central devem ser efetivadas e concluídas em tempo hábil.
 
O sucesso dessa empreitada depende do trabalho árduo das operadoras, da Anatel e da Telebrás, empresa responsável pela fibra ótica que faz parte do Plano Nacional de Banda Larga. Mais do que nos preparar para os grandes eventos esportivos, o trabalho tem que ser feito para evitar que a saturação do atual sistema entre em colapso. Atualmente muitas outras aplicações industriais e comerciais estão sendo associadas ao serviço de telefonia móvel, como suporte a transações bancárias, monitoramento de patrimônio à distância por empresas de alarmes, rastreamento de pessoas e veículos, sem falar da tendência de "cloud computing" (computação na nuvem) que armazena dados em servidores que são acessados via internet, tais como fotos, vídeos e documentos de todas as espécies. Na prática, tudo para funcionar precisa de internet que cada vez mais está sendo acessada através de dispositivos móveis.
 
Dane Avanzi, e advogado e empresário de engenharia civil, elétrica e de telecomunicações e diretor presidente do Instituto Avanzi, ONG de Defesa do Consumidor de Telecomunicações.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Anderson Silva encarna Rocky Balboa em campanha do Magazine Luiza

A antológica cena do lutador Rocky Balboa, interpretado por Sylvester Stallone no filme Rocky, concluindo seus treinos na escadaria do Museu de Arte da Filadélfia, nos Estados Unidos, serviu de inspiração para a nova campanha do Magazine Luiza.
Para encarar o desafio de homenagear uma das cenas mais marcantes da história do cinema, o convidado foi Anderson Silva, lutador de artes marciais mistas e atual campeão mundial da categoria peso médio do UFC.
“O Anderson Silva agrega muito valor ao espírito da campanha, pois é uma pessoa batalhadora, que lutou contra todas as dificuldades e saiu vencedor. E tudo isso reflete o que fazemos para oferecer as melhores oportunidades para as pessoas realizarem seu sonho de consumo conosco”, afirma Rogério Bruxellas, diretor de marketing do Magazine Luiza.