quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PEC da Música que prevê imunidade tributária para CDs e DVDs é aprovada na Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou, nessa terça-feira, em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que concede imunidade tributária a CDs e DVDs com obras musicais de autores brasileiros. Foram 395 votos favoráveis, 21 contrários e 4 abstenções. De autoria do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), a proposta visa a baixar os preços das produções musicais no país, com a imunidade tributária prevista na PEC.

Otávio Leite estima que os preços dos CDs e DVDs podem cair em pelo menos 25 % com a entrada em vigor do novo dispositivo constitucional. “Sem impostos, a música será comercializada de forma mais barata e legal”. Ainda de acordo com o autor da PEC, com a imunidade tributária, o músico iniciante terá muito mais condições de entrar no mercado.

O texto do relator, deputado José Otávio germano (PP-RS), prevê que a imunidade tributária não valerá para a etapa de reprodução industrial dos CDs e DVDs , preservando, assim, as fábricas da Zona Franca de Manaus. A PEC precisa ainda ser aprovada, em segundo turno pelos deputados, para então ser encaminhada à apreciação do Senado Federal.

sábado, 26 de novembro de 2011

10 coisas que você não sabe (ou não se importa) sobre o Facebook


 

Média de amigos é de 130 por pessoa, 25% dos usuários já terminaram namoro via rede social e 1 em cada 5 divórcios nos EUA é causado pelo Facebook!

Facebook

Com quase 1 bilhão de usuários em todo o mundo - incluindo você que está lendo isto agora -, o Facebook se tornou uma ferramenta para múltiplas funções: encontrar amigos, postar fotos e vídeos, compartilhar arquivos e até para procurar emprego. Mas a rede social mais famosa do planeta também é palco de histórias curiosas, para não dizer polêmicas.
O site ODDEE listou 10 fatos que, provavelmente, nem todos sabem ou não se importam em saber sobre o site de Mark Zuckerberg. E se você ainda duvida do impacto causado pelo Facebook na vida dos internautas, vai se surpreender com alguns dos acontecimentos que mais chamaram a atenção na rede social.
1. A média de amigos dos usuários é de 130 por pessoa
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Preocupado com sua popularidade? Se sim, talvez uma média de 130 amigos no Facebook não seja bom para você. No entanto, apesar de ter centenas de usuários adicionados, a maioria das pessoas só interage regularmente com quatro a sete pessoas. Além disso, as mulheres tendem a ter mais contatos do que os homens.
2. 25% dos usuários já terminaram o relacionamento via Facebook
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Uma pesquisa feita em junho de 2010 com mil usuários do site - dos quais 70% eram homens - revelou que 25% deles já haviam "levado um fora" pela rede social, ou seja, alguém terminou o namoro com eles através de uma troca no status de relacionamento. Por outro lado, 21% dos entrevistados disseram que colocariam um ponto final na relação ao mudar o status para "solteiro". Apesar de preocupante, o estudo mostra que a maioria dos indivíduos AINDA não termina namoros via Facebook...
3. O Facebook não permite fotos de amamentação
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Ao tomar essa decisão, o site provocou uma ira materna quando retirou do ar fotos de bebês sendo amamentados postadas nos perfis pessoais de mulheres. A retirada teria acontecido pelo fato da rede social considerar as fotografias "reveladoras" demais. Como resposta à proibição, ativistas criaram um grupo com mais de 11 mil mulheres que divulgaram imagens de si mesmas amamentando seus filhos, além de atualizarem o status para: "Hey, Facebook, amamentação não é obsceno!".
4. Um em cada cinco divórcios é causado pelo Facebook
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De acordo com uma pesquisa da Academia Americana de Advogados Matrimoniais, um em cada cinco divórcios envolve a rede social de Mark Zuckerberg. 80% dos profissionais que lidam com processos de separação também relataram um aumento no número de casos em que usam o site para evidenciar uma traição.
5. O primeiro "rosto" no Facebook era do ator Al Pacino
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Quem usa a rede social desde os primeiros meses após sua criação com certeza deve se lembrar daquele cara azul de semblante triste na página inicial do site, que costumava olhar para baixo cada vez que se efetuava o login. Aquela imagem no logotipo, criada por um amigo de Zuckerberg e que foi retirada em 2007, era o rosto do astro Al Pacino quando mais jovem, coberto com uma névoa de zeros e alguns componentes elementares da mídia digital

6. 36% dos usuários verificam o Facebook depois de fazer sexo
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Um estudo realizado em outubro de 2009 afirmava que as redes sociais estavam se tornando uma parte cada vez mais importante na vida das pessoas, em especial os jovens. Entre os menores de 35 anos, 36% admitiram que acesavam o Twitter, mandavam mensagens e verificavam o Facebook após o sexo. 40% dos entrevistados relataram fazer o mesmo enquanto dirigiam, 64% afirmaram usar no trabalho e 65% usam esse tipo de site durante as férias.
7. 350 milhões de pessoas sofrem de distúrbio do vício no Facebook
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Sim, usar exageradamente a rede social mais famosa do mundo é uma doença! Com o nome de "Distúrbio do Vício em Facebook" ("Facebook Addiction Disorder" – FAD, em inglês), trata-se de um termo criado por psicólogos americanos para descrever aqueles que são viciados em Facebook, a ponto de suas respectivas vidas serem afetadas por atividades descontroladas no site. Os efeitos mais comuns da doença são a perda de produtividade, incapacidade de concentração, superficiabilidade das amizades e isolamento em casos extremos. Especula-se que 350 milhões de pessoas sofram desse transtorno.
8. Usuários do Facebook têm notas menores

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Lembra daquele ditado "quem não cola não sai da escola"? Pode-se dizer que ele foi adaptado para a geração atual, já que, de acordo com um estudo americano de 2009, estudantes universitários que utilizam o Facebook possuem uma média de pontuação menor do que aqueles que não usam. Foram entrevistados 219 alunos de graduação e pós-graduação, e foi descoberto que as notas de usuários do Facebook variavam entre 3,0 a 3,5 contra 3,5 a 4,0 para os não usuários. Além disso, 79% dos membros da rede social não acreditavam que havia qualquer ligação entre as notas e seus hábitos em sites de relacionamento.
9. Burger King deu lanches de graça para quem excluiu amigos no Facebook
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Em janeiro de 2009, uma campanha publicitária da rede de fast food Burger King recompensou os membros do Facebook com um lanche "Whopper" caso eles excluíssem 10 amigos e divulgassem o acontecimento publicamente. Os contatos excluídos recebiam uma mensagem informando que foram "trocados" por um hambúrguer grátis. A campanha, intitulada "Sacrifício Whopper", usou o slogan: "A amizade é forte, mas o Whopper é mais ainda" e, na época, mais de 250 mil amigos foram "sacrificados" pelos sanduíches.
10. Homem convida a filha adolescente para fazer sexo via Facebook e vai preso
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Muitos crimes já foram cometidos ou anunciados pela rede social. Mas um que chamou muita atenção foi um pai da Pensilvânia (EUA) que foi preso ao ser acusado de convidar a própria filha, uma adolescente de 13 anos, para fazer sexo pelo Facebook. John Forehand, de 39 anos, se intitulou como "Papai Mau" no post feito para sua filha, no qual deixou abertamente sugestões sexuais. Forehand disse à adolescente que tinha sonhos "inapropriados" com ela, e escreveu-lhe: "Eu vou cuidar muito bem da minha menina". Em seguida, a jovem contou à mãe sobre as mensagens recebidas pelo Facebook, e ela prontamente alertou a polícia. A equipe capturou Forehand, enganando-o para pensar que teria um encontro com sua filha.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

100 Anos de Mario Lago

 

mario-lago

Mário Lago nasceu no bairro da Lapa, berço da boemia carioca, no dia 26 de novembro de 1911. Viveu a época de ouro do samba e do florescimento da cultura popular brasileira no início do século XX. Foi ator, escritor, jornalista, compositor, dramaturgo, poeta e militante político. Um homem de vários atos.

Teatro e Televisão
Ao mesmo tempo em que se dedicava à música e ao rádio, Mário Lago também assumiu sua vocação de artista popular ao escrever para o teatro de revista. De acordo com a historiadora Monica Velloso, as peças de Mário eram consideradas "popularescas" e de "baixo nível" por causa do seu conteúdo cômico e improvisado, em uma época em que a rígida crítica teatral distinguia o teatro "sério e erudito" do teatro "baixo e popular". Mário escreveu cerca de 40 peças entre os anos 1930 e 1970. Na década de 1960, ele levou suas experiências no teatro e no rádio para a televisão.
Sua estreia ocorreu em 1963, na série "Nuvem de Fogo" em 1966, Mário Lago fez sua primeira novela, "Sheik de Agadir" da Rede Globo. Entre novelas, séries e minisséries, Mário participou de mais de 90 produções para TV. Sua última atuação foi na novela "O Clone", da TV Globo em 2001.

Música
Oriundo de uma família de músicos, Mário Lago teve contato com a música ainda na infância, durante as aulas de piano com Lucília Villa-Lobos. Mas na adolescência, abandonou os instrumentos clássicos para se dedicar ao samba. Assim como Noel Rosa, Ari Barroso e João de Barro, Mário faria parte de um grupo de jovens de classe média do Rio de Janeiro a formar parcerias com músicos populares. Entre as décadas de 1920 e 1930, passou a compor sambas e marchinhas de carnaval, como "Aurora" e "Ai, que saudades da Amélia", famosas até hoje.
Segundo Monica Velloso, autora da biografia "Mário Lago: boemia e política", Mário costumava dizer que se inspirava na vida, na boemia e na sua amizade com as prostitutas, verdadeiras contadoras de histórias. As prostitutas representavam a arte "de saber viver a vida". A partir da década de 1940, o jovem músico começou a trabalhar como ator e produtor de rádio. Foi roteirista da radionovela "Presídio de Mulheres", sucesso de audiência da Rádio Nacional na década de 1950.

Cinema
Além do rádio, do teatro e da TV, Mário Lago também se aventurou no cinema, atuando e escrevendo em várias produções entre as décadas de 190 e 1980. Apesar do currículo extenso nas telonas, o cinema não era uma das suas áreas preferidas. Conta a historiadora Monica Velloso: "Em uma de nossas entrevistas para a biografia, Mário disse certa vez que gostava mais de fazer TV, pois cinema tinha ritmo muito lento. Além de atuar, outra grande paixão dele era a música."
Mário Lago atuou em filmes como "Terra em Transe", de Glauber Rocha (1967), "O Padre e a Moça", de Joaquim Pedro de Andrade (1966) e "São Bernardo", de Leon Hirszman (1972).


Literatura
Mário Lago gostava de dedicar parte do seu tempo à literatura. O primeiro livro, "O Povo Escreve a História nas Paredes", de 1948, reunia poemas de cunho político e histórico. Durante a vida, Mário escreveria outros 11 livros, a maioria como tema principal a memória. "O Mário não se limitava a contar as próprias lembranças. Ele gostava de escrever sobre as memórias do seu país e da sua cidade, o Rio de Janeiro". revela Monica Velloso.


Atuação Política
Além da arte, Mário Lago vivia em intensa atividade política. Durante a época da faculdade, na década de 1930 (ele se formou em Direito, mas nunca exerceu a profissão) aproximou-se do Partido Comunista.
Em 1957, chegou a viajar para a União Soviética a convite da Rádio Moscou. No entanto, esse vínculo lhe rendeu algumas prisões durante o governo de Getúlio Vargas e na ditadura militar.
Segundo Monica Velloso, Mário "sobreviveu" a duas ditaduras porque ele 'interpretava' o tempo todo. "Ele contava que, graças as suas habilidades artísticas, era bem sucedido nos interrogatórios promovidos pelos militares. Foi o seu talento de ator e sua rapidez ao responder as perguntas que o salvaram dos momentos difíceis", revela a historiadora. Mário Lago atuou em várias campanhas políticas, como as Diretas Já. Com a volta da democracia no fim da década de 1980, passou a apoiar o PT nas eleições.
estadão.com.br

Belo Monte, a oposição de ONGs, de artistas da Globo, da imprensa e a mídia cúmplice da Chevron

 

Texto interessante para a reflecção

Nunca vi tanta comédia e tanto comediante em um vídeo só…

“Ministro Paulo Bernardo: cadê a banda larga e o marco regulatório para as mídias? Cadê a Confecom 2? Por onde anda o projeto do Franklin Martins? Vossa Excelência o engavetou? Com a palavra, o ministro das Comunicações, aquele que tem medo da TV Globo”. (Davis Sena Filho)

Acabo de ver a propaganda, um vídeo de atores da TV Globo contra a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Percebo, porém, a total falta de senso crítico dessas pessoas urbanas e que pensam que o mundo se resume em Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque, Paris, Miami e Londres. Os argumentos contrários e negativos contra Belo Monte chegam a ser ridículos, se não fosse a manipulação e a desinformação, que deixam claro que por trás desses mauricinhos e patricinhas existem ONGs estrangeiras a serviço dos interesses de seus países e a Globo, porta-voz contumaz e tradicional dos grandes capitalistas, sendo que ela própria é um deles.

Não posso pensar de outra forma, bem como não me eximirei de dizer que a peça publicitária desinforma a população, principalmente a parte dela mais exposta a factóides, que é a classe média de perfil conservador e que acredita em Papai Noel, porque pobres e ricos realmente não creem no homem que se veste de vermelho e usa barba branca a anunciar os presentes para aqueles que se comportaram direito o ano todo. Acontece que quem está a se comportar mal são os atores da Globo e seus patrões, que se associaram a movimentos ambientalistas do exterior que querem interferir no processo de desenvolvimento brasileiro, sem, no entanto, se preocupar com o combate às desigualdades sociais e regionais. O Brasil luta contra a miséria e quer, por intermédio dos governos trabalhistas de Lula e de Dilma retirar milhões de cidadãos da linha de pobreza.

Enganam-se aqueles desavisados que insistem em afirmar que a luta contra a pobreza é de caráter assistencialista, porque não é. Existe, sim, um programa de governo colocado em prática há quase dez anos e que é, reiteradamente, desqualificado pela imprensa privada, que insiste tomar o lugar da oposição político-partidária do grupo formado por PSDB-DEM-PPS, que não tem projeto para o Brasil e nem programa de governo e por isso perdeu as últimas três eleições e poderá perder a quarta, em 2014.

Contudo, tiveram no segundo turno o apoio velado da Marina Silva para o público, porém firmado e concretizado nos bastidores. Foi dessa maneira que a Marina agiu para se vingar após ser demitida por incompetência do Ministério, além de se aliar a ONGs financiadas por organismos financeiros que teimavam em boicotar e se opor aos interesses do Brasil no que concerne ao seu desenvolvimento econômico e social, bem como no que tange ao seu programa ambientalista, apresentado de forma surpreendente para o mundo na 15ª Conferência de Copenhagen, capital da Dinamarca, em dezembro de 2009. O atual secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, realizou em menos de dois anos à frente do Ministério do Meio Ambiente o que Marina Silva não conseguiu fazer em quase sete anos no poder.

O Brasil, então, apresentou propostas e metas concretas para combater o desmatamento, a poluição e a degradação dos ecossistemas, o que está a ser realizado com seriedade. Quem duvida que acesse o portal da transparência do Governo Federal (ferramenta que o governo tucano de São Paulo não oferece aos paulistas) e observe as ações e os números, no que vai se surpreender quando os compararmos com os números do governo entreguista e privatista do neoliberal FHC, um retumbante fracasso social e econômico, porque nesse tempo o Brasil foi três vezes ao FMI de joelhos e com o pires na mão.

A humilhação total somente comparável quando o ministro de Estado das Relações Exteriores desse governante tucano que vendeu o patrimônio brasileiro que ele não construiu tirou os sapatos no aeroporto de Nova Iorque a mando de um agente subalterno daquele país yankee. O nome do ex-chanceler é Celso Lafer. Nunca vi tanta subserviência e pusilanimidade. Complexo de vira-lata na veia.

Por intermédio desse lamentável e vergonhoso episódio tive a certeza, inquestionável, que quem tem complexo de vira-lata são nossas elites e não o grande povo trabalhador brasileiro. O ministro de meias no aeroporto foi o símbolo maior daquele governo capacho, do Brasil, infelizmente, de joelhos, sem norte e, conseqüentemente, sem rumo. Um absurdo que eu não quero ver nunca mais até a minha morte.

Apesar de a Conferência ter sido multilateral, o Brasil apresentou, independente de acordos, propostas reais e factíveis. O encontro no país europeu escandinavo teve também por objetivo estabelecer o tratado que substituirá o Protocolo de Quioto, que os EUA se recusaram a assinar no tempo do Governo Bush. O problema é que os países considerados ricos ou ex-ricos, a crise internacional de 2008 perdura até hoje, querem impor regras para os pobres e emergentes quanto à questão ambiental, mas se recusam a fazer seus deveres de casa, porque não querem parar de consumir e com isso fomentar seus mercados e exportar.

Outro fato que está a chamar a atenção é a questão da irresponsabilidade da Chevron-Texaco, com a cumplicidade lamentável da imprensa burguesa nativa, que não satisfeita em poluir o Golfo do México e prejudicar até mesmo os EUA (a multinacional petroleira é de lá), agora polui na Bacia de Campos porque desrespeitou as normas de segurança, além de não ter equipamentos e ferramentas adequados para perfurar poços de petróleo em solo tão profundo.

A imprensa de negócios e privada durante cerca de dez dias tergiversou, dissimulou sobre o crime ambiental e ficou a publicar releases elaborados na Assessoria de Imprensa da Chevron-Texaco, sócia da TV Globo no que diz respeito a ser um dos principais anunciantes da empresa televisiva que no passado apoiou a ditadura militar. A imprensa tupiniquim fez, vergonhosamente, papel de cúmplice da Chevron-Texaco, amenizou inicialmente a barberagem gananciosa e depois teve de mostrar o derramamento de petróleo porque as redes sociais, os blogs progressistas e o governo abriram a boca e furaram o bloqueio da velha imprensa.

Se fosse a Petrobras, não duvidem, as manchetes jornalísticas seriam garrafais e a “grita” seria enorme. A Globo News iria tirar seus especialistas de prateleiras e ficaria durantes horas e dias a “malhar” a Petrobras, a maldizer a empresa estatal e a agredir o governo trabalhista sem parar. Questionariam, sem sombra de dúvida, a capacidade da Petrobras em administrar o Pré-Sal, apesar de saber que a estatal brasileira é a petroleira que tem mais condições e capacidade técnica e logística no mundo para tirar petróleo em águas profundas.

Quero salientar e lembrar que essa mesma imprensa de negócios privados combateu, inadvertidamente e irresponsavelmente, a fundação da Petrobras no dia 3 de outubro de 1953 pelo governo do trabalhista e estadista Getúlio Vargas. O político trabalhista ainda criou a Vale do Rio Doce, que foi vendida pelo entreguista e neoliberal FHC, professor que não criou uma única escola técnica durante oito anos de seu governo de índices sociais baixos e até negativos.

Agora, eu pergunto: cadê a ex-petista e ex-verde Marina Silva? O gato comeu a língua dela? Não. Ela se calou porque não vai cooperar com o governo trabalhista no que é relativo à Chevron-Texaco. Ela traiu o governo e o seu partido, o PT, como o fez também o senador Cristóvão Buarque, que no episódio da ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que é do seu partido, o PDT, calou-se, e quando abriu a boca foi para apagar a fogueira com gasolina. Até o momento, nada foi comprovado contra o ministro. Como a imprensa comercial e privada não conseguiu chegar a ele para derrubá-lo e com isso tentar engessar o governo de Dilma Rousseff, a solução foi publicar uma foto em que ele pega carona em um avião. Este foi o crime para a imprensa e parte da sociedade brasileira de perfil conservador.

Acontece que, dias e dias depois, repórteres da TV Globo sobrevoam a Bacia de Campos para filmar e relatar a situação que eles estão a ver no que é referente ao desastre e ao crime ambiental que tem a assinatura e as impressões digitais da Chevron-Texaco. Até aí tudo bem, se não fosse a petroleira yankee cliente das Organizações(?) Globo, no que diz respeito a negócios e à publicidade. Os repórteres da Globo podem pegar carona, não é isso? É ético, não é? Então, tá! Lembrei desse fato só para constar. Mas, para bom entendedor, meia palavra basta.

Voltemos ao Cristóvão. Demitido no primeiro governo Lula, bandeou-se para oposição de forma dissimulada e passou a fazer o jogo da velha imprensa golpista, juntamente com o senador Álvaro Dias, tucano e replicador, nas segundas-feiras, de notícias sobre “crises” e factóides publicados no fim de semana pela imprensa corporativa e golpista, verdadeira fábrica de crises. Cristóvão prejudicou a reeleição de Lula em 2006. E Marina dificultou, e muito, a eleição de Dilma Rousseff em 2010. Tanto é verdade que José Serra, candidato da direita partidária e empresarial e da ala da Igreja Católica conservadora, conseguiu ir para o segundo turno.

Todavia, retornemos à hidrelétrica de Belo Monte. Grupos privados midiáticos notadamente a TV Globo, a Folha de S. Paulo e a Veja, associaram-se a ONGs estrangeiras para sabotar o plano estratégico e de desenvolvimento do Brasil ora em curso pelo governo trabalhista da presidenta Dilma Rousseff. É um plano de reestruturação do País que não é mostrado, de forma alguma, pela imprensa e pelas televisões comerciais, como, por exemplo, a mega obra da transposição do Rio São Francisco, que é uma pá de cal no domínio dos coronéis nordestinos como o cearense e cadidato derrotado a senador Tasso Jereissati.

A TV Globo, que é a caixa de ressonância da plutocracia nacional e internacional, tem o papel de manipular os fatos e fazer com que os interesses políticos e financeiros dos verdes em âmbito mundial sejam considerados justificáveis pela opinião pública brasileira, especialmente a classe média, compradora contumaz do pensamento do sistema midiático de direita, que assumiu de fato a oposição política ao Governo Federal porque percebeu que a oposição partidária não tem programa e muito menos condições, no momento, de derrotar a presidenta Dilma em uma eleição, além de saber que o Governo tem maioria tanto na Câmara quanto no Senado.

A minoria no Congresso é o tendão de Aquiles dos jornalistas que abraçaram os interesses de seus patrões e das famílias proprietárias da imprensa hegemônica, comercial e privada brasileira. E eles, podem acreditar, odeiam a realidade que se apresenta, cujo responsável maior pela existência dela é o presidente Lula, que derrotou nas últimas eleições dezenas de caciques estaduais ao pedir diretamente para o povo de cada estado que não votasse neles.

Por isso também o ódio a Lula, que eles não o esquecem jamais, porque temem que o estadista resolva concorrer as próximas eleições. Eles aturam, com muito rancor e desprezo, a presidenta Dilma, mas o Lula novamente na Presidência para essa elite preconceituosa e que detesta o Brasil e o seu povo seria por de mais intragável. A imprensa burguesa agiu assim também com o estadista Getúlio Vargas, político responsável pela criação do Brasil moderno, quando ele deixou o poder em 1945 e retornou por meio do voto em 1950.

Nesses cinco anos de interregno, mesmo Getúlio praticamente “exilado” em seu campo, a imprensa lacerdista (até hoje o é) nunca deixou de atacá-lo porque não conseguia esquecê-lo jamais. A mesma coisa acontece com o Lula, político que sabe que a imprensa difama, calunia e injuria, como o faz no momento com o ministro Carlos Lupi e fizeram com o ministro do Esporte, Orlando Silva, sem, no entanto, nada ainda ter sido comprovado, a não ser que o acusador é, comprovadamente, bandido e testemunha da revista Veja, a revista porcaria, que faz um jornalismo de esgoto.

Contudo, os homens e as mulheres da imprensa não tem voto e também, para o desgosto deles, não tem mais a primazia do controle total da informação como tinham em outros tempos. Por isso, eles combatem a disseminação da banda larga pelas mãos do Governo Federal. Então, viva a internet e as redes sociais! Ministro Paulo Bernardo: cadê a banda larga e o marco regulatório para as mídias? Cadê a Confecom 2? Por onde anda o projeto do Franklin Martins? Vossa Excelência o engavetou? Com a palavra, o ministro das Comunicações, aquele que tem medo da TV Globo.

É assim que funciona o sistema midiático associado aos interesses do capital internacional. E parte da classe média que passou 40 anos a ver a Globo e a ler publicações como a Veja compartilha dessas “ideias”. Mas o que me chama a atenção mesmo é a hipocrisia dos atores da Globo. Eles dizem que Belo Monte é o diabo encarnado em um vídeo que lembra o teatro comercial que eles há anos fazem e ainda o chamam de arte. Não é possível que por questões ideológicas, políticas ou apenas implicância que a TV Globo e alguns de seus atores participem de um vídeo que tem por objetivo travar e boicotar o desenvolvimento do povo brasileiro, principalmente o que mora na região norte.

A luta e até mesmo a guerra entre os países tem como fundo de pano o controle das diferentes energias. Vide Iraque, Líbia e Afeganistão. O Brasil que é um País abençoado com milhares de rios, riachos e igarapés tem acesso e facilidade para se beneficiar com a energia proveniente das águas, que é considerada limpa e segura, contanto que sejam respeitados os relatórios e os cálculos dos engenheiros, geólogos, geógrafos, ambientalistas e outros profissionais que participam do esforço da construção de Belo Monte, um projeto de quase 40 anos que enfim está a sair do papel.

O Governo que há anos tem enfrentado batalhas jurídicas e as vencido, agora tem de, finalmente, começar a importantíssima obra do PAC, que vai gerar 80 mil empregos e vai ofertar luz e energia para os brasileiros do norte, que poderão ter mais uma oportunidade para desenvolver suas cidades e seus estados. Enquanto nossos artistas “globais” manipulam a informação para confundir a sociedade brasileira, os moradores nortistas querem a obra, porque sabem que através do acesso à energia poder-se-á ter indústrias, modernização da lavoura, surgimento de comércio, como padarias, supermercados, frigoríficos, construção civil, hospitais, escolas e todo tipo de segmento econômico e social. Sem energia não há desenvolvimento. Esta é a verdade.

Obviamente que eu também prezo pelo controle e fiscalização para que os impactos ambientais não sejam maiores dos que os previstos. E é o que está a ser feito. O resto é conversa dissimulada de gente que não conhece esse assunto e vai participar de vídeo que beira ao ridículo. O que esses atores pensam que o cidadão brasileiro é? Um idiota? Que não sabem como a banda toca em suas vidas, suas realidades e dificuldades? Será que eles pensam que os brasileiros nortistas não querem o que os do Sudeste tem, que é o desenvolvimento, apesar das contradições e paradoxos sociais?

Quem eles pensam que são para combater uma obra que vai conduzir o Brasil para sua independência no que concerne à geração de energia? O sonho de todo país e qualquer povo ou nação. Itaipu, Tucuruí, Chesf e outras hidrelétricas são exemplos disso. Imaginem o Brasil sem a hidrelétrica de Itaipu? Imaginaram? O que eles querem? Em nome de quem eles falam? Quem está por trás dessa novela de péssimo acabamento, que é o vídeo? Será que eles pensam que estão a fazer uma novela e repetem frases de seus scripts que eles apenas decoraram? Qual é a intenção? Eles tem de dizer pelo menos que o vídeo, para variar, é uma imitação de outro vídeo dirigido pelo diretor de cinema Spielberg para que os estadunidenses saíssem de suas casas para votar. Pelo menos informar isso. Dizer que nem para fazer o vídeo houve originalidade.

É o fim da picada! Os mauricinhos e as patricinhas noveleiros falar de um assunto que não tem conhecimento técnico. E por quê? E para quem? E por quais motivos e intenções? Já não basta o Brasil ter de enfrentar países poderosos para conquistar sua autonomia ainda tem que se deparar com gente completamente despolitizada e que pensa, soberbamente, que é formadora de opinião, coisa que nem mais os jornalistas o são, como ficou comprovado com a derrota de José Serra em 2010, candidato à Presidência evidentemente apoiado pela imprensa burguesa e privada. Esse pessoal não se enxerga.

Então, Belo Monte vai acabar com o Pará e quiçá com o País, que serão inundados e ficarão sob a destruição de uma hecatombe ambiental. Vamos lá, pois: o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, um PIB de R$ 3,25 trilhões, um mercado interno poderoso que impediu o País de sofrer problemas econômicos graves advindos da crise internacional de 2008, além de ser a sexta economia do mundo, a superar países como a Inglaterra, a Itália e a Espanha, bem como exerce liderança reconhecida em fóruns como os Brics, o G-20 e o Mercosul, sem esquecer de citar que o poderoso País sulamericano de língua portuguesa, basta dar tempo ao tempo e ter paciência, vai ainda assumir uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

Para finalizar, quero informar que os artistas e quem está por trás deles e que se comportam como especialistas em geração de energia e impacto ambiental sugiriram que o Brasil opte pela energia eólica e solar. Os parques eólicos demandam vento e geralmente são instalados em litorais e ocupam enormes espaços. Como, por exemplo, fazer isso em nosso litoral, que é fortemente turístico, setor da economia que gera muita renda e emprego, ainda mais que o brasileiro está a viajar com muito mais freqüência do que antes, por causa do quase pleno emprego e do aumento salarial, além do aumento visível de turistas estrangeiros que aportam neste País tropical.

E a energia solar. Outra sugestão dos nossos artistas especialistas completamente urbanos que não tem a mínima ideia da área que é necessária para produzir 100 megawatts dessa modalidade de energia. A hidrelétrica de Belo Monte vai produzir inicialmente 11 mil megawatts. É energia suficiente para dar um impulso de desenvolvimento à região Norte e a um estado, o do Pará, que é demograficamente quase vazio. As terras que vão ser alagadas pelo lago comportam uma área de 516 quilômetros quadrados. O Estado do Pará possui uma área de 1.247.689,515 quilômetros quadrados. Ou seja, o lago a ser formado vai ocupar área equivalente a 1/2400 da área do estado marajoara, que tem apenas sete milhões de habitantes, sendo que dois milhões moram na capital Belém.

E aí o Brasil e o cidadão brasileiro tem de agüentar alardes infundados, oposição baseada em má-fé e especialistas que não entendem patavinas de energia via hidrelétrica, como a de Belo Monte, que vai ser a terceira maior do mundo e que vai dar fôlego, sobremaneira, ao desenvolvimento da região Norte que precisa, sim, ser ocupada pelo nosso povo e não por estrangeiros e suas ONGs. Então, para lembrar. Belo Monte vai alagar 1/2400, ou seja, quase nada por cento das terras do Pará e esses artistas, a mando de não sei quem (mas sei) consideram Belo Monte um atentado à natureza, sem sequer ter conhecimento do planejamento e do plano da obra.

Tem uma mocinha no vídeo que fala, quase escandalizada: “Vai custar R$ 24 bilhões! É muito dinheiro!”. Como se investir no Brasil e no seu povo fosse questão meramente contábil, de passivo, como se fosse débito ou prejuízo. É ter a cabeça muito pequena. É pensar pouco porque se recusa a usar o cérebro. Agora, a outra pergunta que não quer calar: “Mocinha, você sabe qual é o PIB brasileiro?” Eu já o citei neste mesmo artigo. O nosso PIB é de R$ 3,25 trilhões e a obra, segundo o Governo, custará R$ 24 bilhões. Você sabe o que é isso? Então, pare para pensar e vai estudar teatro, que por sinal requer talento, disciplina e conhecimento sobre a condição humana para representar com qualidade e excelência.

Entretanto, apesar de existir pessoas que não acreditam no Brasil e que querem, mediocremente, que este País se comporte como pequeno, não vai dar para atendê-las. Infelizmente, para elas. Portanto, faço mais uma pergunta que não quer calar: como o Brasil, que tem um mercado interno poderoso e importante vai atender suas demandas sem energia, porque a TV Globo e a imprensa comercial privada, ONGs financiadas por banqueiros e parcela conservadora da sociedade brasileira querem porque querem que a hidrelétrica não seja construída. Pense bem. Imagina um coisa insensata dessa? Afirmo e repito: a imprensa privada não tem compromisso com o Brasil, porque ela é alienígena e faz parte da estrutura do sistema de poder dos mercados nacionais e internacionais. Belo Monte tem de ser construída e depois inaugurada. É uma questão de estratégia e de sobrevivência e independência do Brasil. É isso aí.

Davis Sena Filho

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Para refletir

 

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ONGs americanas estão mesmo preocupadas com índios? Perguntem ao Gerônimo

de Antônio Mello

Por causa da construção de Belo Monte, ONGs estrangeiras - em sua maioria estadunidenses - mostram-se preocupadas com indígenas afetados pela construção da usina.
Estranho. Porque os estadunidenses praticamente exterminaram os índios que ocupavam seu território. Gerônimo (na foto) foi o último chefe apache, antes do massacre.

No século XIX, o governo dos Estados Unidos começou uma guerra de extermínio aos apaches para facilitar a colonização do oeste. Chefes como Mangas Coloradas, Cochise e Geronimo comandaram os apaches nas batalhas contra os Estados Unidos. [Fonte]

Mas, isso é passado!... - você pensa. Não é, não. Até recentemente, o maior inimigo dos EUA era Osama Bin Laden. Pois a Operação que o teria executado no Paquistão recebeu o nome de Operação Gerônimo, o que gerou protestos, como publiquei aqui:
'A escolha do nome do herói nativo Gerônimo para se referir a Osama Bin Laden foi um erro'

A frase é de Keith Harper, um membro da Nação Cherokee, ao The Washington Post. Gerônimo foi o nome de código escolhido pelas tropas americanas para se referirem a Bin Laden durante a operação que teria resultado em sua morte.

Gerônimo (1823-1909), na foto aí ao lado, foi um chefe Apache que, na segunda metade do século XIX, enfrentou os "homens brancos" numa guerra sem prisioneiros, cruel, que fez dele um herói para seu povo e um maldito entre os brancos.

"Ninguém teria concordado com o uso como codinome para um terrorista de Mandela, Revere ou Ben Gurion. Um herói extraordinário e um herói nativo americano merece o mesmo tratamento", prosseguiu Harper na entrevista ao The Washington Post. "Isso mostra até que ponto a ideia de índio / inimigo está incorporada na mentalidade deste país", disse ao mesmo jornal Suzan Harjo, de um grupo de advogados indígenas. [Fonte: El Pais, onde você pode ler mais sobre Gerônimo]

Se não se preocuparam com seus índios, por que dizem estar preocupados com os nossos?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Veja Curta - Se Você é o Cara que Flertava Comigo(...)

 

Bernardo experimenta as angústias do amor em uma corrida confusa, rápida e alternativa, onde as peças e chances para encontrar a pessoa amada vão do telefone ao bom e velho dinheiro

 

Prêmio Porta Curtas no Festival Mix Brasil 2005

Campanha contra a aids deve atingir jovens através de redes sociais

 

Alexandre Padilha afirma que campanha não contará com estratégias clássicas e, sim, com foco nos jovens através de programas populares e shows.

A campanha contra o HIV deste ano começará na próxima quinta-feira, dia 1º de dezembro, e deve acabar somente no Carnaval, como de costume. Porém, as estratégias serão diferentes na nova campanha contra a aids. Neste ano, por exemplo, o foco será nos jovens e por meios alternativos, diferente das estratégias clássicas usadas anteriormente.

“Mudamos a estratégia. Nossas pesquisas mostram redução do uso de camisinha entre os mais jovens. Mas os estudos mostram também que 95% da população brasileira sabe que a camisinha é a melhor forma de proteger contra DSTs”, revelou Alexandre Padilha, ministro da Saúde, durante a divulgação dos dados mundiais de prevalência do HIV pela Unaids.

Para isso, jovens devem ser atingidos através de redes sociais, programas populares de TV e shows. O principal alvo da campanha, portanto, são as mulheres com idades entre 13 e 29 anos e homens do grupo HSH – Homens que fazem Sexo com Homens – com idades entre 15 e 24 anos. A campanha atual será focada no combate ao preconceito.

Na divulgação dos dados mundiais de prevalência do HIV pela Unaids foi revelada uma curiosidade: a década de 2000 terminou com o aumento de 17% no número de pessoas que vive com HIV no mundo. Com isso, a escala mundial passou de 28,6 milhões em 2001 para 34 milhões em 2010, o que foi afetado pela queda de mortes em decorrência do vírus.

A redução de mortes, então, foi de 18% em comparação com o pico de 2006. Também houve menor número de novas infecções, caindo 21% em relação a 1997 – ano de pico. O que aumentou foi a oferta de tratamento, que chegou a atingir 6,6 milhões de pessoas com indicação de terapia antiretroviral em países de baixa e média renda em no ano passado, ou seja, 47% dos infectados.

Desafios da campanha

Pedro Chequer, chefe da Unaids no Brasil, afirmou: “A crise (financeira) está também atingindo a aids, há queda de aporte”. Para ele, um desafio da nova campanha é, agora, aumentar a contribuição financeira internacional, a fim de combater o vírus. Segundo ele, os países desenvolvidos contribuíram em 2009 com U$ 7,6 bilhões e em 2010 com U$ 6,9 bilhões.

Outro desafio, além da maior contribuição econômica, é melhorar o diagnóstico precoce, que é fraco nas regiões Norte e Nordeste do país. Segundo Padilha e Cheque, estima-se que entre 250 mil e 300 mil brasileiros tenham o vírus sem saber, o que representa o maior desafio no momento: ampliar a oferta de tratamento, principalmente para gestantes.

Para Chequer, ainda, o país ter de ampliar a oferta de tratamento não chega a ser um fator preocupante e, sim, desafiador. Quando perguntado sobre a relação do HIV com a abstinência sexual pregada por certas religiões, Chequer afirma que isso não ajuda na redução da epidemia do vírus. “Não é ético assumir posições filosóficas e moralistas que não contribuem para a redução da epidemia”, finalizou o chefe da Unaids.

Informações de Folha

Marketing de Resultados

 

As vezes é necessário enxergar nosso carro preto e pintá-lo de outra cor, ou seja, o produto é o mesmo, o preço é o mesmo, a qualidade é a mesma, mas o meu conjunto produto, preço, e qualidade não pode ser o mesmo, pois as empresas não são as mesmas e o lucro final não vai para o mesmo bolso.

Marketing: Estar atento às tendências do mercado para produzir de forma rápida aquilo que o consumidor quer.

Prever as características e tendências de consumo para daqui a um certo período. Como será o comportamento dos consumidores daqui a 5 anos em relação a minha marca? Quais serão suas características de consumo para o próximo período? Essa antecipação é um grande passo para um diferencial com a concorrência. Uma ideia permanece inédita por um curto período, logo surgem no mercado produtos similares, porém sem a mesma qualidade e estrutura, que foram adquiridas graças a uma série de estudos prévios, permitindo a empresa estar sempre um passo a frente às demais.

Marketing de resultados: Relacionamento entre as ações, conscientização, conversação e pós venda.

Muito tempo e dinheiro se perdem dentro de uma empresa sem planejamento estratégico de marketing. Ações isoladas de mídia, sem uma mensuração de resultados, sem começo e nem fim acabam por maquiar os resultados obtidos com uma campanha. Muitas vezes se investe alto, e se obtêm um retorno aparentemente à altura, quando na verdade, o volume de novos clientes que aderiram o produto, não trouxe lucro à empresa a ponto de cobrir as despesas com o esforço feito pelo marketing para a sua divulgação. Ou seja, temos uma clássica relação entre vender mais e ganhar menos.

A ideia básica de marketing leva a uma conscientização do consumidor para aquele produto, depois ela deve abrir um diálogo entre consumidor e empresa, proporcionando o ambiente adequado para a venda, e posteriormente deve ser trabalhado o conceito de pós venda, para que aquele cliente tenha um atendimento personalizado e perceba entre outros o diferencial da empresa para com relação as concorrentes.

Quem controla o mercado?

O controle do mercado se da diretamente na relação entre oferta e demanda dos produtos.

Quando a demanda de consumidores é maior do que a oferta do produto, o mercado é controlado pelas indústrias, por aqueles que fazem o produto para que ele seja vendido, direta ou indiretamente para o consumidor final. Um caso clássico que marca o início do domínio do mercado pela indústria é a produção fordista, onde Henry Ford começou nos estados unidos o modelo Ford T, exclusivo na cor preta, neste caso toda linha de produção da Ford saia em uma única cor, foi neste período que Henry tornou-se famoso pela frase "O consumidor pode comprar um Ford em qualquer cor, desde que seja preta".

O padrão construído por Henry Ford sofreu um grande descenso quando a GM começou a produzir carros, de qualidade até mesmo inferior, porém com várias cores, antevendo as tendências do mercado, oferecendo opções de escolha ao consumidor.

As vezes é necessário enxergar nosso carro preto e pintá-lo de outra cor, ou seja, o produto é o mesmo, o preço é o mesmo, a qualidade é a mesma, mas o meu conjunto produto, preço, e qualidade não pode ser o mesmo, pois as empresas não são as mesmas e o lucro final não vai para o mesmo bolso.

A criação uma marca própria para o mesmo produto pode ser uma saída, assim como novos canais de atendimento, como toll free o famoso 0800, ou a simples disposição de produtos na loja, que pode ser um diferencial para que não haja perca de tempo com itens com baixo retorno lucrativo.

Quando a procura é maior do que a oferta de determinado produto, quem manda no mercado são os consumidores, estes se tornam cada vez mais exigentes, e com isso, requerem uma gama de investimentos cada vez maior.

Novos canais de venda, como os chamados Home Shoppings, ou seja, comprar em casa, é uma saída muito pouco explorada por empresas de médio e pequeno porte, muitas vezes por falta de investimento no setor de tecnologia. Compras pela internet ou via telefone, com entrega em domicílio facilitam a vida de qualquer consumidor e de qualquer empresa. Quem não deseja que aquele cliente indeciso, que nunca sabe o que quer, tire todas as suas duvidas em um site bem elaborado, faça sua compra sem sair da sua casa, e principalmente, sem levar a tarde toda sentado em frente a sua mesa?

O marketing de relacionamento cria ações individualizadas e personalizadas, gerando o contato direto com o consumidor, mesmo que este seja feito através de um web site. Quando este canal é bem aproveitado, ocorre por consequência, uma identificação dos consumidores com a marca, e a respectiva maximização de valores agregados a seu produto.

É preciso atentar-se que a qualidade dos clientes está crescendo juntamente com seu poder econômico, nos dias atuais, o grau de instrução dos compradores está diretamente ligado a sua informatização e a seu poder de compra, ou seja, são clientes cada vez mais antenados em tecnologia e buscando facilidades para sua compra. Clientes de alto valor estão cada vez mais em busca de praticidade e esperam também uma reciprocidade de mão de obra qualificada por parte da empresa.

Investir no cliente certo pode ser o grande salto para as empresas. Segundo a lei de Pareto cerca de 20% dos clientes de uma grande empresa são responsáveis pela compra de 80% de seus produtos. Este é um termo aceito e comprovado universalmente e nos mostra que é necessário investimento para a manutenção deste cliente de alto valor, assim como descobrir suas características, suas necessidades, traçar seu perfil para que sejam investidas ações de captação de novos clientes que se adequem a este quadro. Na maioria dos casos, investir em poucos, porém lucrativos clientes é muito melhor do que direcionar ações a uma quantidade demasiada que traga pouca lucratividade.

Tudo isso nos leva a perceber que o cliente também deve ser qualificado, dividido, estudado, e assim como os consumidores procuram as melhores empresas, as empresas devem procurar os melhores clientes. Desde que isso não seja feito de forma preconceituosa, pois todos merecem o mesmo atendimento, do pequeno ao grande cliente, ambos merecem o mesmo respeito. Estamos falando aqui de investimentos para a captação e maximização de negócios e não de formas de se tratar e atender um cliente!

Pensar em Marketing é pensar em números, a conta é logica, fria, e seu resultado, deve ser sempre positivo, e com tendência ao crescimento, se não for assim, não é marketing, são apenas um combinado de ações soltas e feitas pela empresa em uma tentativa desesperada de atingir qualquer público.