terça-feira, 5 de março de 2013

Marketing de Atribuição: Resultados para sua Campanha Digital


O crescimento contínuo do número de pessoas que acessam a internet e as redes sociais tem incentivado muitas empresas de diferentes setores a realizarem campanhas de comunicação nos mais diversos meios digitais: portais, sites de nicho, links patrocinados nos buscadores, blogs e nas redes sociais.



vantagem de uma campanha de marketing digital é a possibilidade de obter as informações sobre os resultados de cada um dos diferentes meios, veículos, canais e formatos, como a entrega de impressões, cliques, taxa de clique, taxa de conversão, entre outras.

Porém, essas informações não são integradas, o que pode acarretar análises equivocadas ao se atribuir todo o retorno obtido apenas ao veículo que gerou a conversão final do cliente, sendo essa conversão uma venda, um cadastro ou mesmo a formação de uma comunidade engajada na sua marca.

Para não cair neste erro, o ideal é mapear os pontos de contato do cliente com a sua campanha online durante seu caminho para a conversão e assim, saber de maneira precisa, como as ações nos diferentes veículos e formatos estão impactando o seu público alvo, quais estão gerando mais conversões e devem receber um volume maior de recursos e investimento.

Portanto, a integração das informações de sua campanha online é essencial. Para isso é preciso investir numa ferramenta de Digital Marketing Suite (DMS), que é um método centralizado que permite medir de que forma cada usuário foi impactado e quanto cada veículo e formato contribuíram para a conversão do cliente, além da personalização da comunicação em função do seu comportamento e interesse. Um bom exemplo dessa ferramenta é a empresa IgnitionOne, há pouco tempo no Brasil, mas que já demonstra a que veio, através de muitos cases interessantes, como da concessionária GM.

Exemplo: uma cliente encontra seu site clicando em um link patrocinado. Ela volta uma semana depois clicando em uma rede social. Nesse mesmo dia, ela recebe um email e volta pela terceira vez para o seu site, agora com uma possibilidade maior de conversão, na visão da ferramenta que calcula a pretensão do usuário para a compra. Ainda assim, não faz a compra. Como a ferramenta sabe o produto de interesse desta cliente, é possível gerar um banner com uma promoção desse produto em um site qualquer que ela acesse. Mais uma vez ela é impactada, entra no site e finalmente realiza a compra.

Na prática não é apenas um veículo ou formato que proporcionou a conversão, conforme o exemplo apresentado, mas cada um dos pontos de contato com a campanha online teve sua parcela de contribuição. Afinal, o último clique no banner poderia não ter ocorrido se não houvesse uma conhecimento adquirido sobre o produto de interesse e o estágio de compra desta usuária, de modo a reconhecer o momento apropriado para fazer uma oferta diferenciada. Tudo isso só foi possível devido à integração e centralização dos conhecimentos obtidos durante o processo.

Esse conhecimento permite desenvolver campanhas online baseadas na experiência de cada usuário (engajamento), o que pode ser chamado de atribuição de comportamento ou marketing de atribuição, e, consequentemente, obter melhores resultados e rentabilizar o investimento ao destinar para cada veículo e formato o correspondente ao seu peso de contribuição para o caminho de conversão, além do desenvolvimento de uma comunicação mais personalizada e adequada ao estágio de compra.

É por conta dessa sofisticação que o marketing de atribuição tem se tornado a última palavra quando o assunto é Marketing no mundo digital.
* Com Renata Benigna**.

**Renata Benigna atua como profissional de Mídia Online e Offline no segmento de telecomunicações e é especialista em Marketing Digital. Graduada em Engenharia Civil pela UNIP, com pós-graduação em Administração em Marketing pela FAAP e Comunicação com o Mercado pela ESPM.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Filme mostra que publicidade infantil contribui para o aumento do número de crianças obesas no Brasil

 
O padrão de consumo das famílias brasileiras e a publicidade infantil são dois dos fatores abordados no documentário "Muito Além do Peso: Obesidade, a maior epidemia infantil da história". O filme foi exibido nesta terça-feira (26) no anexo I do Palácio do Planalto, com a presença da diretora do documentário, Estela Renner. “A ideia do filme veio do caráter emergente do tema, pois crianças estão apresentando doenças de adultos, carregando um peso que não é delas”, afirmou a diretora paulista. Muitas das crianças entrevistadas não conhecem frutas comuns, pois consomem biscoitos, sanduíches e outros produtos com a composição chamada de ultrapalatável, uma mistura de açúcar, gordura e sal em quantidades pra lá do recomendável.

Com depoimentos reais de famílias das cinco regiões do país, o filme mostra hábitos alimentares e o adoecimento de crianças por problemas antes considerados de adultos, como doenças do coração, respiração, depressão e diabetes tipo 2.  A produção alerta pais, educadores, profissionais de saúde e governo sobre um problema que já atinge 33% das crianças brasileiras, segundo dados do IBGE.
“A obesidade é um problema multifatorial”, destaca a advogada do Instituto Alana (patrocinador do documentário), Ekaterine Karageorgiadis. Segundo ela, entre esses fatores está o excesso de alimentos processados, com muitas calorias e poucos nutrientes, como biscoitos recheados, refrigerantes e lanches rápidos.

Por outro lado, as crianças estão brincando menos ao ar livre e ficando muito tempo no computador ou videogame, por isso gastam menos energia. A advogada também aponta o consumo gerado pelo aumento de renda da população, que traz consigo o suposto status de trocar o feijão com arroz por uma lasanha congelada, por exemplo. Outro problema é a escassez de informação por parte dos pais, embalagens com informações equivocadas e a publicidade infantil, que muitas vezes associa personagens de desenho animado a alimentos nada saudáveis. Em algumas redes de lanches rápidos, as crianças até ganham brinquedos quando consomem sanduíches calóricos e sem valores nutricionais.

Para a diretora do filme Estela Renner, é necessária a regulamentação da publicidade infantil para que as propagandas falem com os pais, não com as crianças. A regulação também é destacada como fundamental pelo vice-presidente do Instituo Alana, Marcos Nisti. “Pela Constituição, a criança tem prioridade sobre qualquer assunto discutido neste país. Eu não me conformo quando falamos em regulação de publicidade infantil e as pessoas olham apenas o lado do marketing ou da liberdade de expressão. Precisamos valorizar e proteger esse ser que está em formação, fazendo disso uma bandeira da sociedade”, afirmou.
O representante da Organização Panamericana da Saúde, Enrique Jacoby, que também participou do debate, lembra que as causas da epidemia de obesidade infantil  já são conhecidas, sendo necessárias políticas firmes dos governos, com ação regulatória na área, além de apoio à agricultura familiar e recuperação das tradições culinárias de cada país.

Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, esteve na abertura da sessão e falou que o filme é um alerta aos gestores públicos, que devem atuar rapidamente, pois a obesidade coloca em risco o futuro das crianças brasileiras.
O filme está disponível para ser baixado no site muitoalemdopeso.com.br