sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Encontro Mundial de Blogueiros reúne 500 pessoas em Foz do Iguaçu

 

O 1º Encontro Mundial de Blogueiros Progressistas surge com o desafio de debater a importância da blogosfera para a democratização da comunicação e mais, de definir propostas sólidas que contemplem todas as bandeiras presentes. O evento começou nesta quinta-feira (27) e segue até o dia 29 de outubro. Todas as atividades acontecerão nas dependências da Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional.

Vilmar Machado/ ClickfozEncontro blogueiros

Iluminação da barragem foi o espetáculo reservado para o final da atividade

A abertura do evento aconteceu no Mirante Central de Itaipu Binacional. Cerca de 500 pessoas participaram da atividade, que contou com a presença de autoridades locais e estaduais. Estudantes, blogueiros, jornalistas e profissionais liberais que vão participar dos dois dias de debate aproveitaram a oportunidade para divulgar a hashtag oficial do evento #blogmundofoz.


Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos de Mídias Alternativas Barão de Itararé, propôs que, entre as propostas, estejam as questões do Plano Nacional de Banda Larga e a liberdade na rede.
O encontro Mundial de Blogueiros reúne palestrantes de 10 países e participantes de 16 estados brasileiros. Até as 18 horas de quinta-feira (27), o evento já contava com mais de 650 inscritos, mas as inscrições poderão ser feitas durante toda a manhã de sexta-feira (28).


Transmissão
Quem não pôde estar presente no encontro não precisa ficar de fora da discussão: todas as mesas serão transmitidas em tempo real pela internet através do site oficial Blogueiros do Mundo. Para interagir com os participantes basta twittar com a hashtag #blogmundofoz ou curtir a página oficial do evento no Facebook.
De Foz do Iguaçu,


Mariana Serafini para o Vermelho

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cão é melhor amigo do homem há 30 mil anos

Muito antes de os novíssimos cães de bolso ganharem fama, o melhor amigo do homem já fazia parte do cotidiano da sociedade. Em um estudo divulgado este mês, cientistas de três países analisaram fósseis caninos encontrados onde hoje é a República Tcheca e concluíram que os cachorros convivem com os humanos desde o período Paleolítico, há cerca de 30 mil anos. A pesquisa confirma resultados de dois artigos anteriores e derruba a tese de que esses animais só teriam sido domesticados depois da última era glacial, 14 mil anos atrás. Mais que isso: os pesquisadores acreditam que, além de antiga, a relação com o companheiro de quatro patas foi essencial para a evolução do Homo sapiens.

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Os cães pré-históricos foram encontrados em um sítio arqueológico da cidade de Predmosti , no Leste da República Tcheca. O achado, na verdade, não é recente: as escavações do que pareciam ser esqueletos de cachorros ocorreram no fim do século 19 e no início do século 20, mas somente agora os cientistas se preocuparam em datar e identificar as ossadas. “A ideia geral era de que os homens caçadores/coletores só tinham começado a domesticar os lobos no fim da era glacial. No entanto, o achado do cão de Goyet (na Bélgica), que tem cerca de 32 mil anos, indicou que o processo teve início muito antes. O cachorro de Predmosti corrobora isso”, explicou ao Estado de Minas a pesquisadora Mietje Germonpre, do Instituto Real Belga de Ciências Naturais.


Os cachorros de Goyet (um dos mais antigos encontrados até agora) e de Predmosti (com idade estimada em 27 mil anos) eram muito maiores do que os bichos de estimação de hoje em dia, mas já tinham características semelhantes às de raças de grande porte. Os cães da República Tcheca pesavam cerca de 35 quilos e tinham largura de 61 centímetros de um ombro a outro. “A forma do crânio se parece com a de um husky siberiano, embora os cães daquela época fossem bem mais pesados do que um husky moderno”, diz a pesquisadora. Esses animais eram descendentes de lobos e sua domesticação foi confirmada depois de uma série de comparações com espécies selvagens que viviam na região.
Os cientistas analisaram três crânios dos cães de Predmosti. “Eles têm a cabeça significativamente mais curta do que a dos fósseis de lobos e o focinho também é menor. Além disso, a caixa craniana e o palato são maiores em relação aos dos parentes selvagens”, descreve Mietje. O que mais comoveu os pesquisadores, no entanto, não foi a confirmação de que as ossadas eram de cachorros pré-históricos, e sim a provável relação entre os animais e os humanos daquela época. Um dos bichos foi enterrado com um grande osso na boca, o que indica a prática de rituais com os amigos de quatro patas. “Os elementos religiosos (que encontramos) apontam uma profunda conexão entre homens e cachorros”, comenta Mikhail Sablin, pesquisador russo que também participou do estudo.


Laços reforçados

Para a professora Susan Crockford, da Universidade de Victoria, no Canadá, essa amizade começou por interesse, mas se fortaleceu devido ao misticismo dos povos pré-históricos. Segundo Susan — que investigou ossadas caninas de 33 mil anos encontradas na Sibéria — os primeiros lobos domesticados eram bem-vindos, pois acabavam com resíduos deixados pelos homens e alertavam contra potenciais perigos, como a presença de ursos. “As pessoas também devem ter pensado que os primeiros cães tinham poderes mágicos. Para os anciãos da aldeia, que observavam os lobos selvagens se transformarem em amáveis bichos, era óbvio que um ser como esse teria poderes especiais”, supõe Susan.
Com o passar do tempo, a importância religiosa do melhor amigo do homem ficou ainda maior. Embora as ossadas do período Paleolítico não tenham relação comprovada com outras encontradas anos depois, a conexão com os cães se manteve ao longo dos séculos. Depois da última era do gelo, por exemplo, era comum que as pessoas fossem enterradas com seus bichos de estimação. “A ideia dessa prática era prover o espírito do humano falecido com um espírito canino, que serviria como um ‘guia’ para a passagem ao outro mundo”, interpreta a professora da Universidade de Victoria.


Todas essas análises e observações, porém, não explicam por que os humanos deixaram que os primeiros lobos se aproximassem. Afinal, as duas espécies eram concorrentes na busca por alimentos — uma tarefa que não devia ser nada fácil no ambiente pré-histórico. A cientista Pat Shipman, da Universidade de Penn State, na Pensilvânia, credita o começo dessa relação ao conhecimento que os homens acumularam ao observar os animais e à confiança que eles adquiriram com esse aprendizado. “Acho que alguém provavelmente trouxe um filhote de lobo para casa, e isso deve ter acontecido várias vezes”, especula Pat, uma das maiores especialistas em ecologia de ambientes antigos. “Ninguém pensou em criar os bichos, mas, com o passar do tempo, surgiu um sistema no qual ‘bons’ filhotes, ou menos agressivos, passaram a ser alimentados e protegidos, enquanto os outros foram mortos e, talvez, comidos”, detalha.
Pat Shipman vai ainda mais longe. Para ela, esses animais acabaram contribuindo para que os humanos desenvolvessem a linguagem. Em um artigo publicado em maio na revista New Scientist, Pat aponta que uma das primeiras formas de comunicação, a pintura rupestre, se concentrava em registrar momentos dos homens com seus animais domesticados — aí entram outros que surgiram depois, como ovelhas e bichos de carga, por exemplo. “A antiga associação entre o Homo sapiens e os cachorros foi um bom negócio para ambas as espécies. Mesmo que os animais não vivessem dentro de casa, mantê-los em assentamentos foi uma grande vantagem”, diz a especialista.


ENTREVISTA


‘‘Conexão forte e antiga’’
Como era a relação entre humanos e cachorros no período Paleolítico?
Nossos antepassados fizeram uma espécie de parceria com os cães e, ao longo do tempo, isso influenciou a composição genética desses animais. Seres humanos de todo o mundo respondem tão calorosamente à presença de um cão amigável que os fatores emocionais, certamente, contribuíram ao processo de domesticação. Tenho certeza de que os homens do Paleolítico gostavam de seus cachorros e cuidavam deles, embora ninguém tenha decidido transformar lobos em cães.


Por que os animais foram importantes para o desenvolvimento da linguagem?
Eu acho que eles foram cruciais nesse processo porque a informação sobre os animais garantiu a sobrevivência de nossos ancestrais. Uma vez que o homem pré-histórico tinha ferramentas de pedra, ele precisava prestar muita atenção em outros animais, a fim de ter sucesso em suas caças. Com o tempo, o conhecimento detalhado sobre os bichos cresceu — seus hábitos, seu olhar, a maneira como eles se alimentavam, se eles viviam isolados ou em grupos, o que significavam suas posturas e assim por diante. A linguagem, então, foi desenvolvida para organizar e transmitir essa informação de um indivíduo para outro. A prova de que o conhecimento sobre animais foi o fator motriz no desenvolvimento da linguagem vem da mais antiga evidência simbólica que podemos compreender: a arte pré-histórica. Nessa manifestação, o registro dos animais é extremamente rico.


No que mais os animais foram importantes?
Minha hipótese é de que a conexão entre humanos e animais é muito antiga e teve uma forte influência sobre a direção da evolução humana. Em um trabalho que deve ser publicado em breve, mostramos que o cérebro humano é extremamente sensível a imagens de animais, o que prova a existência de um forte componente genético nas ligações entre nós e eles. Cães, sendo os primeiros a serem domesticados, são intimamente ligados aos seres humanos, e vice-versa

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

POESIA: Sociedade (Infantil) em Apuros

 

No meio da multidão a criança chora;
Sua família estende a mão e implora.
A labuta termina e o povo vai embora,
Mas a miséria continua ali, a toda hora.


Uma criança quase como qualquer outra,
Exceto o fato de não ter vivido a infância.
Uma sociedade injusta, apressada e louca,
Que acelera exigências e perde esperança.


Como bem diagnosticou aquele famoso
Poeta do rock: “Esse é o nosso mundo;
O que é demais nunca é o bastante”,
“Porque o bastante é sempre tão distante?”
Emendaria este anônimo poeta do social,
Convidando toda gente a reverter este mal.


Há crianças cujo único (e trágico) lazer
É o de correr... do abuso, da exploração.
Seres sem abrigo, referencial e proteção.
É preciso denunciar, prevenir, se mexer!


Deveríamos pedir diariamente perdão
Às crianças nascidas e que nascerão,
Pela incompetência de nossa geração
Adulta em reproduzir tanta contradição.


Engolimos modernidade, mas vomitamos indiferença.
Louvamos a ambição enquanto definhamos na prisão
De nosso egoísmo, hipocrisia, omissão e impotência.
Sem a ciência prática do amor, a tecnologia é ilusão.


Os adultos precisam reciclar a solidariedade.
O brinquedo distrai a criança por certo tempo,
Mas nada substitui a presença do sentimento
Que devemos nutrir desde a mais tenra idade.


Salvemos todas as crianças do mundo,
Inclusive as que ainda brincam dentro
De nós, descongelando nosso odiento
E insosso pudor, falsamente profundo.


Não roubemos seu abençoado presente,
Amargando-lhes a doce magia de sorrir.
E nem arruinemos o seu ansiado porvir,
Tornando-lhes descolorido e decadente.


As crianças têm muito a nos ensinar...
Com a pureza e ingenuidade do olhar,
Com os gestos destituídos de malícia,
Com a sua mania de criar e imaginar,
Com a sua autenticidade e imperícia
Ao engatinhar, andar, cair e levantar,
Aventurando-se sem medo de errar:
Oh pedagogia gloriosa; que delícia!


Aquele que ignora ou adultece as crianças
Só faz matar ou envelhecer as esperanças!
Ademais, de que adianta apressar a corrida
Quando afundamos na contramão da vida?

--

Fraternalmente,

Pablo Robles

(Poeta do Social)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Plano Nacional de Cultura vai ajudar a viabilizar projetos para o setor, diz Mamberti

O Plano Nacional de Cultura (PNC), cujas metas estão sendo finalizadas, vai ajudar a garantir recursos e viabilizar os projetos do setor, disse hoje (27) o secretário de Política Cultural, Sérgio Mamberti. “Certamente isso vai nos dar uma fundamentação e um alicerce para a gente estar construindo um processo muito mais focado, objetivo. Não só com relação às nossas demandas, mas no sentido de sensibilizar o centro do governo”, declarou após participar de um seminário sobre as metas do plano com artistas e produtores culturais, na capital paulista.

As metas que definirão os rumos da política cultural até 2020 estão sob consulta pública no site do Ministério da Cultura. Para Mamberti, a participação da sociedade na construção do planejamento estratégico da pasta é “fundamental” para garantir a legitimidade do processo. “ Não são políticas que nascem a partir de um grupo de pessoas iluminadas”.

O ministério vai receber as contribuições da sociedade para as metas até o dia 20 de outubro. Após o encerramento da consulta pública, o órgão vai elaborar um texto que será apresentado em uma oficina. Ao fim desse processo, no dia 2 de dezembro, será publicadas a versão definitiva das metas.

Fonte: Agencia Brasil

Irmao Gemeo do Neymar

SEPARADOS_NEYMAR

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Até Onde caminha a Humanidade pelas vias da Globo



Em casa na noite de ontem, após muito tempo sem conferir as novidades da telinha, começo a assistir a programação
da Globo quando entra a programação do Hipertenção. O programa não deixa de ter uma temática interessante, descontraída,
tendo corpos sarados (homens e mulheres), rostos bonitos (o mais impressionante é que nesses programas nunca encontramos
um (a) despenteado (a).

O mais impressionante, é o que Globo força os participantes a fazerem em busca do tal sonhado prémio. Em uma determinada prova
submetida aos participantes, nem a apresentadora conseguia olhar direito para a execução da prova.

A cada dia que passa os meios de comunicação, os detentores do poder, utilização de artifícios que na maioria das vezes são os mesmos:
PRÉMIOS VOLUNTOSOS, para submeter os participantes ao ridículo, em troca de audiência. Hoje o Brasil tem, elementos que só reforça essa pratica.
O Sonho de consumo e do dinheiro fácil (se isso e fácil), aliado a falta de perspectivas de crescimento pessoal e profissional, engrossam o coro
das pessoas em enfrentar o ridico dentro da telinha em troca do dinheiro oferecido.

A cada dia que passa reina a máxima: O DINHEIRO A QUALQUER CUSTO. Nem que eu tenha que passar por cima de princípios, moral, ética, dignidade, rasgando
todos os valores da nossa ainda inrustida raça humana.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A vida como ela é, e parece ser

Pensar a vida é ao mesmo tempo pensar a morte. Para morrer basta estar vivo, para alguns para viver tem que morrer. Para muitos a busca por algo, motivação para viver será sempre o motor para continuar vivendo. Uns vivem apenas para viver, ou porque simplesmente naceu. Outros vivem para os outros, para servir, ou até mesmo (a grande maioria) para simplismente retransmitir o que já existe.


Pensar na vida é pensar no legado construido enquanto vivo, é viver a vida dentro de todas a intensidades do mundo. O dinheiro pode ajudar, mais não é nem o inicio, o fim ou muito menos o meio. Pensar e concretizar as nossas vontades enquanto vivo é o grande desafio. Desafio que na maioria das vezes não é alcançado por todos e sim por uma parcela bem reduzida. Pois para acalçar tais objetivos prescisamos de dedicação, foco, está sujeito a fracassos e principalmente abidcar de questões importantes da nossa vida.

A vida nem sempre parece o que ela é, ou parece ser. A vida nem sempre é o que queremos ser