sexta-feira, 19 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
UM DEVOGADO DUS BÃO
Dizem que aconteceu em Minas Gerais, em Ubá, cidade onde nasceu o genial compositor Ary Barroso.
Na cidade havia um senhor, cujo apelido era Cabeçudo. Nascera com uma cabeça grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, fácil, uma dúzia de laranjas.
Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente.
Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:
'Tudo bom Cabeçudo'?
O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre zombando dele.
Um dia, depois do milésimo tapa na sua cabeça, o Cabeçudo meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hora.
A família da vítima era rica; a do Cabeçudo, pobre.
Não houve jeito de encontrar um advogado pra defendê-lo, pois o crime tinha muitas testemunhas.
Depois de apelarem pra advogados de Minas e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar um tal de 'Zé Caneado', advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre.
Pois não é que o 'Zé Caneado' aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca!
Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua defesa assim:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Quando todo mundo pensou que ele ia continuar a defesa, ele repetiu:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:
- Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.
Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
E o promotor:
- A defesa está tentando ridicularizar esta corte!
O juiz:
- Advirto ao advogado de defesa que, se não apresentar imediatamente os seus argumentos...
Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
O juiz não agüentou:
- Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a justiça é motivo de zombaria?
Ponha-se daqui pra fora, antes que eu mande prendê-lo.
Foi então que o Zé Caneado disse:
-Senhoras e Senhores jurados, esta Corte chegou ao ponto em que eu queria chegar...
Vejam que, se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam de prisão..., pensem então na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo!
Cabeçudo foi absolvido e o Zé voltou a tomar suas cachaças em paz.
Mais vale um 'Bêbado Inteligente' do que um 'Alcoólatra Anônimo!
Carlos Villagrán, o Quico de 'Chaves', desmente mitos da série
O ator Carlos Villagrán, que ficou famoso ao interpretar o personagem Quico na sérieChaves, esclareceu alguns mitos que giravam em torno da trama há anos durante uma entrevista ao programa La Noche Es Mia, da emissora peruana Latina.
Questionado pelo repórter se teve um romance com Florinda Meza, intérprete de Dona Florinda, ele disse que sim. "Foi há muito tempo, não nego, mas foi no começo. Estamos falando de 30 anos atrás. Foi durante a série", admitiu. Atualmente, a atriz é casada com Roberto Bolaños, que interpretou Chaves, grande desafeto de Villagrán.
Uma história que muitos fãs sempre acreditaram é que os episódios gravados em Acapulco teriam sido os últimos de Carlos na série. "Estive um tempo mais depois. Isso é um mito", comentou.
Villagrán aproveitou para lembrar de três histórias que inventaram sobre ele durante a série. "Uma delas é de que quando eu gritava 'cale-se, cale-se', uma veia saiu do meu pescoço. A outra é que no terremoto de 1985 no México eu havia morrido, e outra que inventaram no Brasil é que todos do elenco de Chaves haviam morrido em um acidente de avião", comentou